Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Jogador mais velho do atual elenco tricolor, o goleiro Anderson vai “liderar” a equipe tricolor no jogo desta quarta-feira (30), contra o Bahia de Feira, pela terceira rodada do Campeonato Baiano.
Com um time misto entre atletas reservas da equipe principal e jogadores do elenco sub-23, Anderson destaca a importância de mostrar ao técnico Enderson Moreira que tem potencial para disputar a titularidade nos principais jogos do ano.
Com a primeira oportunidade para jogar neste ano, o arqueiro de 35 anos fala em colocar dúvida na cabeça do treinador.
“O Enderson fala que não tem titular. Por isso que ele está rodando a equipe. Isso aí a gente tem que respeitar a equipe do Bahia (de Feira), jogar bem e botar um trevo na cabeça dele. É isso que ele gosta, ganha bem para não dormir. Tem que jogar bem, e ele pensar em quem vai colocar no Ba-Vi”, falou o goleiro.
Escalado ao lado de alguns dos jogadores mais jovens do elenco, Anderson ressaltou que dá conselhos, mas que também costuma ouvir com atenção aos atletas mais novos.
“É dar oportunidade, tanto para mim quanto para os meninos. Eu não joguei em casa, quando o Borel estreou, e disse a ele que tinha a mesma responsabilidade que a minha. Ele com 16 anos e eu com 35 anos. E a gente ia ajudar ele. Alguns jogadores aqui no Bahia, como Borel, Ramires, eles também melhoraram bastante porque a gente agrega. Se você chega em um clube com um moleque desse de 15 anos e tem jogador que nem fala com ele. Isso aconteceu comigo, quando era mais novo. A gente dá incentivo, e eles são garotos que escutam. Quando Ramires estreou, lembro que estava do meu lado e ele perguntou o que tinha que fazer. Eu só disse para ele fazer o que fazia no treino e depois você vai poder comprar um carro, uma casa para ajudar a sua mãe. A gente tenta facilitar a vida deles também. São jogadores de qualidade, mas o grupo é fundamental. Você vê o Guilherme que está aqui. Ele está há um mês e parece um ano”, falou o goleiro.
Anderson também valoriza o rodízio que tem sido aplicado pela comissão técnica nos primeiros jogos de 2019.
“Boa. Falo para os mais novos que toda vez que visto a camisa do Bahia é como um aniversário, uma honra para mim. Falei para eles que lembro quando vim aqui há quatro temporadas, que falei que ia fazer três meses, mas parecia que tinha quatro anos. Fiz e quero fazer mais. E isso se faz com jogos. É ter tranquilidade. Hoje estou no futebol em alto nível porque também escuto o Ramires, qualquer moleque que vem falar comigo, por mais que não seja uma coisa tão interessante, tem alguma coisa boa e eu guardo para mim”, destacou.
Cobrador de faltas?
“Treino bastante. Sempre que os caras treinam deixo eles baterem primeiro. O Shaylon, Flávio, Guilherme. Depois vou ali e bato. A gente vai se aprimorando. O futebol exige o goleiro ser técnico, batendo falta, saindo jogando. O futebol está evoluindo, eu que venho de uma geração antiga, sempre pediram para eu sair jogando. Trabalhei com treinadores que não gostavam de dar chutão”.
Contrato até maio
“Sobre isso não me preocupo, contrato acabando. Só trabalho e ajudo meus companheiros. Penso no grupo e levo o Bahia em primeiro lugar. O Bahia fica, e a gente vai embora. Nós temos a obrigação de deixar o clube onde pegou ou numa posição melhor. O Bahia está no caminho certo, o presidente, vice-presidente, e a gente procura almeja Sul-Americana, vaga na Libertadores, porque já chegou a hora”.
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