Como não poderia deixar de ser, Gilberto foi decisivo na final da Copa do Nordeste, terminou a competição como artilheiro e ajudou o Esquadrão a levantar a taça de campeão regional.
Artilheiro tricolor desde 2018, o centroavante tem vínculo com o Bahia até o final do ano e, depois da conquista do Nordestão, deu uma entrevista falando que seu “ciclo no Bahia está se afunilando”. Ou seja, chegando ao fim.
Já nesta segunda-feira (10), dois dias após a declaração do camisa 9, que, para muitos, falou em tom de despedida, o presidente Guilherme Bellintani foi quem comentou a situação do jogador no clube.
Em entrevista ao programa Que venha o Povo, da Aratu, o dirigente tricolor justificou a declaração do atacante como um momento de sensibilidade devido a acontecimentos recentes.
“Aqui no Bahia ele viveu a melhor fase da carreira dele. Ele gosta demais de estar aqui, tem um carinho grande pela torcida. A gente sabe que no lado financeiro o Bahia hoje não faz loucura. Gilberto é um jogador hoje muito valorizado. Não vamos fazer nenhuma irresponsabilidade. E ele às vezes passa por ciclo que é compreensível. O jogador está há três anos aqui no Bahia, passa por ciclo de dificuldade. Não só em campo, mas fora de casa. Teve o episódio na semana passada, com a esposa dele que postou a foto da filha dele com a camisa do Bahia e pelo fato de ter perdido o pênalti na Sul-americana, alguns torcedores irracionais, desequilibrado, que passam do ponto, ofenderam a esposa, a filha dele. Não estou criticando aqueles que criticam de forma racional, de forma dura, mas sem ofender. Não estou falando que isso gerou a entrevista dele, mas às vezes esse tipo de coisa sensibiliza a pessoa quando toca na família”.
Quanto ao futuro do jogador, Guilherme Bellintani afirmou que caso atleta queira sair, o clube precisará remunerado de forma adequada, ou caso o jogador aceite permanecer, as partes irão conversar para chegar a um acordo.
“Vamos ter uma conversa com Gilberto na viagem (para a Bolívia), estamos conversando muito com o empresário dele. Se ele quiser ficar aqui no Bahia e for possível para a gente financeiramente, vamos conseguir. Se ele quiser seguir para outros caminhos, vamos compreender e buscar uma defesa do patrimônio do clube, mas vida que segue”.
“Hoje a tendência é que ele fique até o fim do ano. Ele tem contrato até dezembro de 2021. Eu diria hoje que se eu fosse apostar em algum caminho, apostaria na permanência dele para o final do ano. Há duas hipóteses: proposta de algum clube que ele queira e que seja bom para o Bahia ou a hipótese é ele ter presença alongada para 2022 ou quem sabe 2023. Vamos fazer esforços para tentar chegar lá. É difícil formar ídolos, jogadores identificados com o clube como Gilberto com o Bahia. Não vamos precipitar nada e nem alongar nada que possa ser resolvido antecipadamente. Nosso caminho é sempre com muita conversa e racionalidade”.
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