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Notícia | Entrevista

Publicada em 20 de agosto de 2022 às 15h19

Bellintani afirma que SAF será parte da democracia do clube

'Se a SAF acontecer vai ser uma escolha do torcedor', destaca o presidente

Da Redação

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Fonte: Divulgação / EC Bahia

Um dos temas que são levantados quando se fala em SAF no Bahia é sobre a democracia conquistada em 2013, com a intervenção seguida por eleições para Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo a cada três anos.

Com a iminente formação de sociedade Bahia e Grupo City, a democracia será prejudicada? Segundo o presidente Guilherme Bellintani, não. Pelo contrário, o dirigente acredita que a constituição – ou não – de uma SAF no Bahia será mais um importante passo democrático na história tricolor.

Em entrevista ao podcast Segue o BAba, Bellintani foi conquistado sobre o tema e voltou a comentar sobre o andamento das conversas pela Sociedade Anônima do Futebol no Esquadrão.

“Primeiro que o Bahia vai se tornar SAF se o torcedor quiser. O Bahia não precisa disso, não é uma obrigação e nem uma necessidade. Não é nenhum movimento que seja único, sem saída, que vamos nos agarrar como única saída. Longe disso. O Bahia vem desde 2013 com um processo de transformação grande, que primeiro veio com o equilíbrio das contas, depois com ampliação das receitas. No fim de 2017, quando eu e Vitor assumimos o clube, o clube havia tido um orçamento de R$ 90 milhões. Dois anos depois, em 2020, batemos R$ 190 milhões. Foi o único clube de Série A nesse período que dobrou receitas nesse período. Saiu de um clube do fim do bloco médio para subir ao topo do bloco médio de receitas, não chegou no bloco principal, mas estava ali. Isso fez com que a gente fosse um dos clubes que mais sofremos na pandemia. Como fomos os que mais ganhamos antes, também fomos os que mais perdemos na pandemia, mas nenhum impacto suficiente que alguém diga: ‘ou o Bahia faz SAF ou não terá futuro’. Então, se a SAF acontecer vai ser uma escolha do torcedor. E se ela acontecer, será fruto da democracia”.

Sem citar nomes, Bellintani comparou também a situação com a de outros clubes que não necessitam sequer da participação da torcida para a formação de uma SAF.

“É diferente de outros clubes em que a SAF pode ser decidida em uma sala com ar condicionado, na sala de um conselheiro benemérito ou do presidente. No Bahia, se ela acontecer ela se origina a partir da própria democracia. Ela será fruto da democracia e não antítese da democracia”.

As conversas pela SAF foram iniciadas no fim de 2021 e seguem avançando.

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