A delegação do Bahia passou por momentos de desespero na chegada à Arena Fonte Nova, quando uma bomba foi atirada e explodiu dentro do ônibus na Av. Bonocô, nas proximidades do estádio. O goleiro Danilo Fernandes foi quem mais se feriu, com cortes no rosto e precisou ir para um hospital.
Mesmo com todo sufoco ocorrido antes de a bola rolar, o Bahia foi a campo e venceu o Sampaio Corrêa por 2 a 0, com um triunfo relativamente tranquilo na maior parte do tempo.
Depois do jogo, o presidente Guilherme Bellintani conversou com a imprensa presente no local e condenou veementemente um ataque covarde como o ocorrido, que poderia ter ferido ou até tirado a vida de pessoas honestas, trabalhadores, pais de família.
Bellintani também relatou que não foi a primeira vez que uma tentativa de atentado contra a delegação tricolor acontece naquela mesma localidade.
“É bom dizer que o que aconteceu hoje não foi a primeira vez exatamente que um fato como esse, numa região muito parecida, da Avenida Bonocô. No ano passado, nós também fomos vítimas de um atentado a bomba na mesma região. A diferença é que, dessa vez, a bomba atingiu o ônibus e feriu atletas”.
Para coibir ações criminosas no futuro, o presidente tricolor cobra prisão e punição exemplar para os envolvidos.
“E, de uma próxima vez, essa bomba pode atingir o motorista, por exemplo, e o ônibus matar 40 pessoas. O que houve hoje foi um atentado, foi algo de extrema gravidade. Neste momento, todos nós poderíamos estar transtornados, em choque, pela morte de 40 pessoas dentro de um ônibus. Felizmente, isso não aconteceu. E o que eu estou falando aqui não é uma projeção exagerada. Isso podia ter acontecido. O que a gente encara o fato de hoje é como um atentado ao clube, à nossa história, nossos atletas e à nossa torcida, que não faz parte desse pensamento que foi motivado por bandidos, por pessoas que devem ser presas”.
“E eu recebi com muita confiança a mensagem do governador de que essas pessoas serão presas e punidas dentro da lei, para que a gente não precise, em outro momento, lamentar a morte de uma pessoa a partir de um atentado a um clube de futebol. Portanto, para nós, esse fato de hoje pode ser um divisor de águas ou pode ser que, daqui a um ou dois anos, a gente tenha novamente que tratar do tema. Confio na Polícia Militar da Bahia, na Secretaria de Segurança Pública, no governo do estado, para que haja punição exemplar aos bandidos que cometeram esse atentado ao Esporte Clube Bahia e à sociedade baiana como um todo. Assim a gente espera. Uma punição exemplar”, finalizou.
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