Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Uma das dívidas que assombram o Esporte Clube Bahia é proveniente de um acordo de distrato com o Banco Opportunity, ocorrido em 2006 e que não foi respeitado pelos gestores do clube na época. O valor do débito ronda a casa dos R$ 100 milhões.
A dívida foi gerada no ato do distrato entre Bahia e Opporunity, em 2006, quando havia ficado definido que 30% de cada atleta do Bahia iria para a instituição financeira até atingir o valor do débito. Porém, Marcelo Guimarães e seus sucessores não cumpriram o acordo.
Em 2021, o presidente Guilherme Bellintani revelou que esse é um débito que poderia ‘fechar o clube’. Já desta vez, o dirigente deu boas notícias sobre o assunto, durante entrevista coletiva no CT Evaristo de Macedo.
O presidente revelou que o clube conseguiu um acordo para pagamento da dívida com desconto de até 70% até 2029.
“Estamos muito perto de fechar um acordo, que será analisado pelo Conselho Deliberativo. Vamos mandar em breve. O acordo não vai equacionar, mas talvez com desconto de 60 a 70% do valor da dívida (com o Opportunity) ao longo de sete anos”, confirmou.
Bellintani também atualizou o panorama de outros “esqueletos” que o clube tenta se livrar até os dias de hoje.
Um deles é pela ação perdida pelo Bahia de um empréstimo feito junto à empresa BWA, valor que jamais foi encontrado nas contas do clube, além do fantasma das dívidas trabalhistas.
“Tenho falado muito pouco sobre isso. o Bahia está no final da sua dívida. Estamos praticamente quitando a dívida da BWA de 2011 de 20 milhões. O Bahia tem uma condenação que 10% da receita é sequestrada para esse pagamento. Já tem 23 milhões, faltam apenas 470 mil”.
“Segundo, tem a dívida trabalhista de 25 a 30 milhões”.
Quanto ao acordão junto no TRT para pagamento de dívidas trabalhistas, o Bahia paga mensalmente R$ 600 mil, além de um depósito anual de R$ 1 milhão. O presidente ainda afirma que o dinheiro que o clube conseguir na venda do Fazendão será usada nessas dívidas.
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