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Bellintani concede coletiva e fala sobre acontecimentos do Ba-Vi

Notícia
Entrevista
Publicada em 19 de fevereiro de 2018 às 19:42 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia

Mesmo em meio à polêmica e confusão após o Ba-Vi deste último domingo, o presidente tricolor Guilherme Bellintani foi a público e, em entrevista coletiva no Fazendão, falou sobre os fatos ocorridos no clássico disputado no Barradão.

Questionado inicialmente sobre a postagem de Vinícius no meio da semana passada, Bellintani condenou o que foi postado e também admitiu ter visto exagerado na comemoração do jogador tricolor. Porém, também relembrou outras provocações protagonizadas por jogadores do Vitória nos últimos anos.

“Vou fazer uma leitura muito objetiva. A postagem na rede social de Vinícius foi inadequada, mas não foi a primeira e provavelmente não será a última do futebol. Espero que seja a última do Bahia, enquanto eu for presidente. Foi inadequada, mas há várias outras, inclusive de jogadores do próprio Vitória para o Bahia. Ela foi inadequada, poderia ter sido evitada, mas há exemplos de várias outras no futebol. A comemoração foi um pouco acima do tom, poderia ter sido evitada, mas foi mais uma também de uma série de comemorações que foram um pouco acima do tom de Bahia e Vitória. Em 2016, os jogadores do Vitória comemoraram o título baiano em cima do escudo do Bahia na Fonte Nova. Não posso cobrar do outro clube o que o meu próprio clube não oferece”, disse o presidente do Esquadrão.

“Não dá para colocar em Vinícius a responsabilidade sobre algo que teve uma reação desproporcional e são coisas comuns nos dois clubes. Aconteceu com o Vinícius, como poderia ter acontecido com qualquer outro jogador, inclusive do Vitória. Em 2016, o título baiano foi comemorado em cima do escudo do Bahia. Índio flechava a Bamor, Kieza fazia provocações… No ano passado, os jogadores do Vitória usaram máscaras de Marcelo Sant’Ana, dele chorando, dentro de campo. E eu nunca vi no Vitória o pensamento de que aquilo poderia gerar uma reação desproporcional. Não vou aceitar que isso seja colocado como elemento para a reação desproporcional dos jogadores do Vitória. Não é razoável. É complicado de aceitar. Não estava certo (a postagem), foi pauta da conversa com os atletas, mas o que aconteceu foi de forma desproporcional, virou caso de polícia, que inclusive o Vinícius levou à polícia. E caso para a Federação e o jurídico do futebol reagirem da forma mais correta e dura”, acrescentou.

Outros assuntos comentados pelo presidente do Tricolor:

Suposta ordem para Bruno Bispo ser expulso e encerrar o jogo

“Isso para a gente estava muito claro desde ontem, não só o pedido do treinador para encerrar o jogo, a expulsão forçada. Mas também todo o movimento extracampo. Os atletas estavam saindo do banco e procurando algum tipo de informação fora do campo. Não acredito de fato que tenha partido da diretoria [uma orientação] ou qualquer menção ao encerramento antecipado do jogo. Não acredito, pela tradição e tamanho do Vitória. Mas desde ontem já estava claro que havia, sim, uma informação transmitida pelo treinador para dentro de campo, no sentido de provocar uma expulsão deliberada. Para nós não foi surpresa”.

Jogadores do Bahia na confusão

“Grande parte dos atletas se envolveu na confusão com objetivo maior de separar e minimizar as coisas, e, isoladamente, um ou outro que chegou a ter um conflito mais direto e que, pelo que vimos, tinha mais o objetivo de proteger os colegas do que qualquer outra coisa. Não estou tirando a responsabilidade de um ou outro diante daquilo que aconteceu. Mas, se analisarmos as imagens, a gente viu que grande parte dos jogadores do Bahia estava tentando separar e conter os ânimos e não incentivar uma repercussão ainda maior. A conversa que houve foi muito franca em termos do aprendizado de cada um avaliar sua postura, positiva e negativa, e, daqui para frente, vamos traçar uma correção de rumo de cada um no caso dos erros”.

Não conversou com a diretoria do rival

“Hoje a gente não conversou. Ontem eu fui muito bem recebido no Barradão, todo o elenco, a direção, os funcionários… Fomos todos bem recebidos. Realmente, eu recebi da diretoria um tratamento à altura do que Bahia e Vitória merecem. Mas não conversamos depois do jogo, não tivemos nenhum contato. Conversei ontem à noite com o presidente do Conselho Deliberativo do Vitória, Paulo Catharino Gordilho Filho. Uma conversa no sentido de acalmar, de compreensão, de cada um ter a sua autocrítica. Paulinho foi meu aluno, tenho uma amizade com ele, assim como com o vice-presidente do Vitória, tenho uma admiração pelo próprio presidente do Vitória. Mas acho que está na hora de cada um fazer a sua autoavaliação. Não há necessidade de conversas agora, antes da autoavaliação. Lá na frente, a depender da postura da Federação, a gente pode tomar um rumo conjunto pelo futuro do campeonato”.

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