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Bellintani confirma permanência de Cerri e mudanças na Diretoria

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Entrevista
Publicada em 11 de dezembro de 2017 às 13:09 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia

Presidente eleito no último sábado (09), Guilherme Bellintani já tem um planejamento definido para colocar em prática em seu começo de mandato.

Eleito como candidato da situação, Bellintani projetou durante sua campanha dar continuidade ao trabalho feito pelos seus antecessores Marcelo Sant’Ana e Pedro Henriques. A permanência de Diego Cerri na diretoria de futebol é uma das ações que darão prosseguimento ao projeto iniciado por Sant’Ana.

Porém, a ideia de Bellintani não é apenas de seguir o que vinha sendo feito nos últimos três anos. Mas também promover mudanças que possam aprimorar o trabalho. Apesar de manter Cerri, o novo presidente projeta mudar o estilo de trabalhar o futebol. O objetivo é utilizar o DADE (Departamento de Análise e Desempenho) com maior liberdade na participação das contratações.

“Diego (Cerri) já decidimos pela permanência, mas mudando o perfil do futebol. Não vamos no modelo clássico que uma pessoa só faça as coisas. O diretor dura pouco nos clubes nesse modelo. Para isso, a principal novidade é a elevação do Dade (Departamento de Análise e Desempenho) como parte do processo. Sendo mais deliberativo do que consultivo. Tendo o poder de referendar ou não uma contratação. O Dade estará nas decisões relativas ao futebol, principalmente nas que envolvem contratações. Sobre Avancini, ainda vamos conversar diante do modelo que eu quero propor”, disse, ao jornal Correio*.

Bellintani também explica como irá funcionar a sua Diretoria. Ele aposta em sua experiência como gestor para promover alterações nas funções de determinados cargos.

“Para mim tá muito claro que a estrutura atual foi feita para um momento do clube. Era preciso criar um projeto de marketing para aquele momento, uma estrutura administrativo/financeira ara aquele momento e um modelo de futebol mais clássico, focado em um diretor que sozinho respondia por tudo sucesso e insucessos. Prevemos para o próximo ciclo uma mudança bem representativa. Dividimos o clube em sete eixos. Os três primeiros seriam os departamentos financeiro, jurídico e operações. Este último engloba operação nos jogos, Fazendão, etc.. Estão mais ligadas a cabeça gerencial, administrativo/financeiro clássica. Outros dois núcleos são marketing e gerência de inovação. Tem a parte do marketing tradicional, que eu chamo de analógico e a parte mais voltada para a inovação, que eu chamo de “negócio digital”. E mais dois ligados ao futebol que é base e futebol profissional. O diretor de futebol tende a cuidar dos dois núcleos com participação intensa na base. A parte do administrativo/financeiro e mercado, como chamam, podem ser tratados por um único diretor de planejamento. A gente pode trazer um diretor de planejamento e ter um geral, que alguns chamam de CEO. A gente pode deixar o geral ligado comigo e Vitor (Ferraz). O futebol vai ter o diretor próprio, mas a ideia é que venha outro abaixo, para gerenciar. Todos estes sete eixos, ou núcleos, terão seus respectivos gerentes. O objetivo é gastar menos com administrativo para gastar mais com futebol. Ter uma composição de diretoria macro comigo, Vitor, Cerri e mais uma pessoa e os gerentes. Na saída de (Marcelo) Barros (ex-diretor administrativo), eu posso não precisar de um novo diretor específico para isso. Já resolvi problemas orçamentários maiores. Eu tenho experiência de gestão e orçamento de empresa. Vai requerer a minha presença mais intensa”, explicou o novo dirigente do Esquadrão.

Outra ação pretendida pelo novo presidente é uma reformulação nas divisões de base, que ainda não ganhou títulos de expressão em 2017 – atualmente está nas quartas de finais da Copa Ipiranga sub-20. Para Bellintani, será preciso uma mudança no modelo de trabalho.

“Reestruturação completa, pelo que eu acredito, não pela questão dos resultados. Eu acho que o modelo é que está errado. Temos que dar capilaridade, num projeto sistemático. Apenas em Salvador ,já vamos ter uma reconfiguração. Vamos acompanhar também do lado de fora, monitorando, nas cidades de origem dos atletas. Ao invés de trazer logo para o clube, o que gera sempre um custo, vamos acompanhar esses jovens nas suas cidades, nos seus bairros. Assim como expliquei anteriormente, a base vai ser de responsabilidade da diretoria de futebol, mas contará também com um gerente. Um daqueles sete de cada eixo. Cada um dos sete núcleos vai ter o seu gerente. O gerente de futebol e gerente de base vão responder à diretoria e não mais ao diretor. A referência vai ser sempre ao departamento e não a uma pessoa”, completou, ao repórter Bruno Queiroz.

Guilherme Bellintani foi eleito com 81% dos votos.

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