Bellintani descarta possível movimentação política para 2022

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Considerado como um gestor bem sucedido na iniciativa privada e também na administração pública, Guilherme Bellintani é presidente do Bahia desde 2018 e nas vésperas de eleições políticas sempre tem seu nome ventilado como possível candidato a algum cargo.

Foi assim antes das eleições para a prefeitura de Salvador, em 2020, e voltou ser vinculado a um possível interesse de partidos para tê-lo em alguma chapa para a disputa pelo governo do estado em 2022.

Bellintani vem sendo assunto no meio político desde abril, quando o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, revelou já ter feito convites para o dirigente tricolor.

Na última semana, novamente ele foi alvo de especulações que lhe colocariam como possível nome para formar chapa ao lado de ACM Neto na disputa pelo governo.

Em entrevista à rádio Metrópole, na última quarta-feira, Bellintani foi perguntado sobre o assunto e garantiu não estar conversando com nenhum partido, mantendo o foco no Bahia.

“Acho até bom perguntar isso. Não é no gerúndio. Não é ‘estou me reunindo’. Eu participei de uma reunião. Neto me convidou para debater um pouco as questões da educação e minha experiência como secretário. Fiz mestrado e doutorado na área da educação, então ele queria me ouvir um pouco. Participei com muito orgulho e participarei sempre. Qualquer um que me chamar eu terei prazer em dialogar, tenho bastante interesse no tema da educação pública. Mas foi uma coisa bem pontual. Não estou com nenhum movimento político, nenhuma conversa nesse sentido. Meu foco, como eu sempre tenho dito, é que já tenho problemas demais no Bahia. Não dá tempo de tratar de outros temas. Gosto, acompanho a política, mas não tenho conversado com ninguém não”.

Sobre seu nome ser constantemente vinculado a uma possível filiação ao PDT, Guilherme Bellintani afirmou entender que isso ocorre pela sua identificação declarada com o partido e com Ciro Gomes.

“Isso é sempre fruto do fato de eu ter dito originalmente que votei em Ciro Gomes e gosto muito do Ciro, tenho uma simpatia muito grande pelo PDT, mas tem muito tempo que não trato de política. Gosto muito e tenho identidade com o partido sim. Votei em Ciro várias vezes na minha vida, gostava muito de Leonel Brizola (fundador do PDT), tenho esse viés da educação pública que eu gosto muito. Mas, nada que signifique um movimento de aproximação ou filiação partidária, até porque não tem necessidade disso. Estou como presidente do Bahia e não preciso de partido para ser presidente do Bahia. Tenho mais dois anos e meio”.