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Bellintani detalha dívidas e cita uma que ‘pode fechar o clube’

Notícia
Entrevista
Publicada em 23 de julho de 2021 às 10:17 por Victor de Freitas

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Fonte: Reprodução / Sócio Digital

Nesta última quinta-feira (22), o presidente tricolor Guilherme Bellintani participou ao vivo de uma transmissão no Sócio Digital para esclarecer dúvidas acerca da possível venda do Fazendão.

Ele citou as dívidas do clube como principais motivos para defender que o imóvel seja vendido, além de gastos milionários com o Fazendão fechado.

“Recuperamos o patrimônio do Bahia, investimos na inauguração de um dos CTs mais modernos do país, sem vender o antigo CT. Foi quase um milagre. Sem empréstimo. Tudo com recurso próprio. Construímos o novo CT, fechamos o ciclo. Agora, pensamos que chegou o momento de vender o Fazendão. Não precisamos mais do Fazendão para nossas atividades. É um patrimônio com importância afetiva, mas não tem mais como o Bahia manter esse patrimônio, principalmente diante da quantidade de dívidas que temos. Não faz sentido ter o Fazendão paralisado. Só de dívida trabalhista pagamos R$ 3 milhões por ano. Se a gente vende o Fazendão para quitar dívida trabalhista, deixamos de pagar isso. O Fazendão fechado custa R$ 1 milhão por ano. Com a venda, deixaríamos de pagar esse custo absurdo para um clube que ainda tem milhões de reais em dívidas”, detalha o presidente do Esquadrão.

Bellintani fez um apanhado dos maiores problemas financeiros que são enfrentados por cada uma das gestões que comandaram o clube após a intervenção.

São milhões em débitos contraídos por antigos gestores que não só fracassaram à frente do clube, como literalmente acabaram com as contas, gerando prejuízos que permanecerão causando problemas por longos anos.

O presidente tricolor listou o tamanho das dívidas do clube em quatro partes, incluindo uma batalha judicial que ele entende que faria o Bahia ‘fechar as portas’.

Além disso, Bellintani cita ainda um empréstimo contraído em 2011 que simplesmente não existe nas contas do clube. Não há nenhuma pista sobre o dinheiro.

Confira o que foi dito pelo presidente:

“Bom lembrar que praticamente toda a nossa dívida foi causada no período das trevas. Primeiro as dívidas trabalhistas, na ordem de R$ 26 milhões. Dívida enorme, juros altíssimos, pagamos 1% ao mês, quase R$ 260 mil. Se a gente pagar R$ 3 milhões por ano, a dívida não diminui. Pagamos R$ 7 milhões por ano”.

“O segundo é a dívida fiscal, a dívida junto ao Profut e paga R$ 4 a 5 milhões”.

“Tem mais dois esqueletos. Um é o processo da BWA, que se origina em, supostamente, o Bahia ter feito um empréstimo de R$ 6 milhões em 2011. A gente nunca viu esse dinheiro entrando. Não tem registro bancário. A ação está no STJ. Está em R$ 21 milhões. Desde 2019, o Bahia tem 10% de sua receita sequestrada para essa dívida, para pagamento desses R$ 21 milhões. Isso desde setembro de 2019. Já temos lá mais de R$ 15 milhões. Ela deve ser concluída no fim desse ano se não tivermos uma vitória nos tribunais. Devemos encerrar o ano com esse esqueleto finalizado.

“O quarto é a ação do Bahia com o Opportunity. O Bahia se comprometeu a todo jogador vendido pelo Bahia, 30% ir para o Opportunity. Seria uma dívida perto de R$ 100 milhões de reais. Está no STJ. Essa dívida pode fechar o clube. A quantidade de absurdos que foram feitos antes de 2013. Tudo isso antes da intervenção. O que fizemos no Bahia democrático. Tínhamos o Fazendão, houve uma troca pela Cidade Tricolor. Quando houve a democratização, o Bahia não tinha nenhum dos dois CT’s”.

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