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Bellintani explica saída de Régis: ‘que fique no Bahia quem quer’

Notícia
Entrevista
Publicada em 4 de setembro de 2018 às 19:02 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia oficializou a saída do meia Régis para o Al Wehda, por empréstimo de uma temporada. Após ter conseguido a permanência do jogador no mês de agosto, o clube desta vez aceitou liberá-lo para fechar com o clube da Arábia Saudita.

Depois do anúncio da liberação de Régis por empréstimo, o presidente tricolor Guilherme Bellintani explicou o motivo de ter cedido o atleta por empréstimo. Segundo o mandatário, houve insistência do jogador para deixar o Esquadrão.

“É uma notícia triste, a gente confirmou a saída. Um jogador que fizemos um esforço para permanecer, adquirindo os direitos federativos. Tivemos um planejamento longo para a carreira dele dentro do Bahia. Cerca de 15 dias tivemos uma abordagem por parte dele e do clube árabe no sentido de viabilizar sua saída. Conversmaos com Régis e fizemos ele entender que seria bom ele continuar. Estamos tentando manter o elenco forte para os campeonatos. Decidimos pela permanência dele, mas veio uma nova investida, Régis insistindo pela saída, tentamos a permanência dele, mas vimos que não fazia sentido. É dar murro em ponta de faca. A gente acaba prejudicando o clima e a nossa decisão foi de viabilizar a sáida por empréstimo”, falou o presidente, em entrevista ao Programa do Esquadrão, da Rádio Sociedade.

Bellintani também garante que a decisão de emprestar o meia não foi feita pelo lado financeiro, uma vez que o valor de R$ 1,6 milhão não é decisivo para as finanças do clube. O presidente afirma que só deve permanecer no clube, quem quer jogar com a camisa tricolor.

“Não era nosso desejo, não é decisão de elemento financeiro. É um valor que protege o patrimônio, mas não é decisivo na vida financeira. Diante da insistência, da forma da abordagem e do desejo dele não permanecer, decidimos ser em nome da unidade do grupo, do clima positivo. Que fique no Bahia aquele que quer ficar. A gente se sentiu vencido e pela minha sensibilidade, tivemos que nos dar por vencidos, pensando no clima positivo de quem fica. É um grupo lutador, batalhador e vai permanecer assim”, acrescentou.

Régis foi emprestado até maio de 2019 ao time de Carille na Arábia Saudita. Caso o clube queira permanecer com o meia por mais tempo, terá de pagar R$ 16 milhões, valor que o Bahia terá direito a uma fatia de 45%.

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