Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia
Após nove rodadas disputadas no Campeonato Brasileiro, o Bahia ocupa a 18ª colocação com apenas dois triunfos. E foi a campanha insatisfatória na competição nacional o principal motivo para a demissão do técnico Guto Ferreira.
Em entrevista coletiva no Fazendão, na manhã desta segunda-feira (04), o presidente Guilherme Bellintani explicou como a diretoria chegou à decisão de demitir Guto Ferreira.
“Tomamos a decisão ontem à noite, comunicamos ao treinador… O balanço em pouco mais de cinco meses é positivo. Um trabalho que começou ainda no final do ano passado e estruturando o time para cinco competições. Fechamos o ciclo indo bem em quatro das competições e não atingindo nossos objetivos na quinta competição. Fomos campeões baianos, com participação intensa do treinador, estamos na segunda fase da Sul-Americana, na semifinal da Copa do Nordeste e fizemos um bom primeiro jogo da Copa do Brasil, que ainda tem o segundo jogo. Avaliação muito positiva, é difícil aspirar mais do que alcançamos, então diria que o trabalho do treinador foi próximo dos 100%. E porque o desligamento? Das cinco competições, o Campeonato Brasileiro é o mais importante, mais estratégica, o que define o futuro do clube. Decidimos pela falta de rendimento e dos resultados. O desligamento é pela falta de resultados no Brasileiro. Não estamos satisfeito e é uma mudança que vai ser positiva para todos”, explicou o presidente.
E qual seria o perfil desejado para o próximo treinador?
“Primeiro a gente tem que salientar que dentro do clube é uma unanimidade que a troca de treinador muito frequente não é benéfica ao clube. Acho que não é benéfica ao futebol, mas tem momentos que você analisa isso. Não é um fato isolado, mas um acúmulo de situações que acaba gerando um certo desgaste, que você precisa oxigenar e trazer uma pessoa que venha com um olhar diferente, que possa trazer novas ideias e acrescentar. O nosso anseio é que a gente consiga no mercado identificar uma pessoa e que a gente trazendo esse treinador ele possa durar bastante tempo no comando o Bahia. Existe no futebol aquela história de trazer treinador tiro curto, que se desgasta rápido, mas que extrai tudo do jogador naquele momento. Não é o que a gente pensa. Conversamos com o elenco hoje, a gente se encontra em uma situação difícil no campeonato, não podemos deixar o tempo passar mais. Mas a gente tem que se dedicar mais. Não vamos trazer um treinador que venha apagar o incêndio, não é esse o objetivo”, disse Diego Cerri.
Com a saída de Guto, é o auxiliar técnico da comissão fixa do clube, Cláudio Prates, quem assume o comando do time principal de forma interina. Ele também foi confirmado como treinador do Bahia no Brasileirão de Aspirantes.
“A gente trabalha com um planejamento. O planejamento hoje… Hoje pela manhã conversamos com o grupo sobre isso, é que a gente tem confiança no trabalho do Cláudio Prates. Claudinho é um auxiliar muito experiente, já exerceu essa função de auxiliar técnico alguma vezes. A princípio ele vai comandar. Se alguma coisa diferente acontecer, vai ser rum pouco fora do planejamento, porque hoje é segunda-feira, nossa viagem está prevista para amanhã. Nosso planejamento é esse, explicou o diretor Diego Cerri.
O Bahia vai entrar em campo na quinta-feira (07), contra o Paraná, em solo paranaense.
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