Um assunto que movimentou o noticiário tricolor nessas duas últimas semanas foi o pedido de bloqueio de valores do Bahia por parte do TRT-BA, em razão de atraso no pagamento de parcelas do Acordão Trabalhista. Porém, o clube conseguiu a resolução do caso diminuindo o valor dos aportes mensais para quitação dessas dívidas.
Bellintani falou sobre o novo acordo que garantiu ao Bahia redução no valor dos aportes mensais do Acordão Trabalhista firmado no TRT-BA.
“Fizemos um acordo em 2020 em que conseguimos cumprir integralmente até setembro de 2021. No final do ano, com a queda do número de sócios, protocolamos um pedido na Justiça do Trabalho, requerendo a ativação de uma das cláusulas. Em caso de queda de receita, o Bahia tem o direito de rever o valor a ser pago, sentar para negociar. Desde outubro, dezembro novamente, fevereiro novamente, e essa audiência não foi marcada. Agora, conseguimos marcar e repactuamos a parcela, justamente como previa o acordo anterior. Saiu de R$ 450 mil para R$ 150 mil, muito mais adequado à realidade do clube”.
Bellintani revelou também que a premiação de R$ 3 milhões recebida pelo avanço na Copa do Brasil ficou para pagamento de uma parte dos valores atrasados.
“Além disso, deixamos para pagamento do passado até aqui o prêmio pela passagem de fase na Copa do Brasil”.
“Foi um acordo muito bom para o clube, se adapta à realidade da Série B. Não vemos esses credores como adversários. São pessoas que prestaram serviços e devem receber por isso, mas da forma que o clube pode pagar”.
O presidente afirma que o clube já desembolsou mais de R$ 40 milhões, durante a era democrática, para pagamentos de dívidas trabalhistas da sombria ‘era das trevas’.
“Já pagamos mais de R$ 40 milhões em dívidas pré-2013“.
Quanto a este mesmo Acordão, o Bahia tem mais R$ 16.493.293,07 milhões para quitar nos próximos anos, envolvendo 85 processos.
No novo acordo firmado, o Bahia tem obrigação de depositar um valor anual mínimo de R$ 4.620.000,00 por ano, na soma dos aportes mensais, o que pode fazer com que esse Acordão seja quitado, caso este ritmo seja mantido, após mais quatro anos.
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