A era Bahia SAF começará no dia 3 de dezembro, após a votação dos sócios-torcedores quanto à proposta feita pelo Grupo City.
Em uma negociação que durou cerca de 12 meses, foi definido um aporte de R$ 1 bilhão em 15 anos por parte do grupo árabe. Além disso, toda a dívida tricolor será quitada pelo novo investidor.
No quesito futebol, o contrato garante que a folha de pagamento anual deverá corresponder a 60% da receita da SAF ou um mínimo de R$ 120 milhões.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o presidente Guilherme Bellintani fez novas projeções sobre os valores que farão parte do futuro Bahia SAF na gestão do futebol.
Receita do Bahia em 2023
Segundo o dirigente tricolor, o planejamento feito ao longo de 2022 com o Grupo City já dá a entender que em 2023 o Bahia terá uma receita de R$ 230 milhões.
Projeção de receita para os anos seguintes
Já para os próximos anos, a estimativa é de que essa receita já atinja o patamar de R$ 300 milhões.
“Nossa camisa, que vale entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões, pode pelo menos dobrar. Isso tudo acrescenta receita. A tendência é de chegar (a receita) perto de R$ 300 milhões por ano”, diz Bellintani.
Nesse caso, a folha de pagamento do Bahia passaria a ser de R$ 180 milhões por ano, o que significa R$ 15 milhões mensais para todos os custos salariais referentes ao futebol – não apenas jogadores.
Segundo Bellintani, espera-se que o Bahia comece a ocupar as primeiras posições da Série A dentro de três a quatro anos.
“(A tendência é de que) Comece em três ou quatro anos a ocupar lugares na tabela onde antes a gente tinha muita dificuldade de chegar. E digo isso principalmente sobre os primeiros lugares da tabela do Campeonato Brasileiro”.
Os conselheiros emitirão o parecer sobre a proposta do Grupo City na segunda-feira (21).
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