Fonte: Rafael Machaddo / EC Bahia
O Bahia sofreu um revés por 2 a 0 para o Grêmio, na noite deste sábado (21), e chegou aos sete jogos consecutivos sem vencer no Campeonato Brasileiro.
Na primeira partida após a saída de Dado Cavalcanti, coube ao técnico português Bruno Lopes a responsabilidade de comandar a equipe interinamente, com o argentino Diego Dabove acompanhando na arquibancada da Arena do Grêmio.
Em entrevista depois dos 90 minutos disputados em Porto Alegre, Bruno avaliou o desempenho de seus jogadores. Ele diz ter visto o Bahia como parte ativa na criação de jogadas ofensivas ao longo da partida.
“Acho que o Bahia foi parte ativa. Se contabilizarmos as oportunidades de gol que criamos no primeiro tempo, já no começo tivemos uma oportunidade clara e no final uma bola que bateu na trave, acredito que fomos uma parte ativa. E também na segunda parte. A equipe acabou tomando gol muito cedo e a partir disso se soltou mais. Na primeira parte, criamos mais oportunidades em contra-ataque, em bloco baixo, mas na segunda conseguimos até empurrar o Grêmio um pouco para atrás. Não criamos as oportunidades que queríamos, mas, sem dúvidas, fomos uma equipe ativa no jogo. (…) Falta de coragem, discordo completamente”.
Uma das críticas de torcedores fica por conta de como o primeiro gol do Grêmio aconteceu. Segundo Bruno Lopes, se trata de uma situação que já foi identificada e que será trabalhada pela nova comissão técnica.
“O primeiro gol é uma coisa que já está identificada e para corrigir só com trabalho. O segundo gol foi quando a equipe já estava toda lançada ao ataque para tentar o empate e levamos um contra-ataque. O jogador consegue ganhar sucessivos rebotes e faz o gol. O primeiro gol foi de situações já identificadas e com trabalho vamos resolver os problemas”.
Por que o time erra tantos passes?
“Os jogadores estão em uma fase complicada, isso implica. A pressão do adversário e jogadores quando estão mais pressionados também. Até acho que segunda etapa conseguimos ligar mais o jogo. Mas, são situações normais. Com o cansaço do jogo e a pressão do adversário, é natural que errem passes de vez em quando, é normal”.
Entrada de Gilberto no segundo tempo
“A intenção do Gilberto era de fixar os zagueiros mais por dentro, ter um jogador de área forte na finalização, e que ao mesmo tempo que pudesse receber um pouco atrás para receber a bola entre as linhas, não tão encaixado na marcação, para que nossos extremos pudessem entrar nesse espaço”.
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