Festejada pela torcida azul, vermelha e branca, a contratação do meia Renato Cajá já tinha sido oficializada pelo clube e, na manhã desta quinta-feira (11), o meia foi finalmente apresentado à torcida com direito a uma longa coletiva no Fazendão logo após o treino.
Cajá elogiou o Esquadrão de Aço, contou como se deu a negociação e disse que precisa de mais uma semana para ficar pronto fisicamente já que o tempo que passou nos Emirados Árabes não deu ênfase na parte física. O atleta também falou sobre as dificuldades que o grupo encontrará na Série B e afirmou que o elenco precisará de personalidade em cada partida para conseguir o acesso.
Renato declarou que está feliz em retornar a Salvador — o meia já atuou pelo rival em 2013 — disse que já reencontrou amigos e mostrou contentamento em está vestindo a camisa do Bicampeão Brasileiro. “Tenho muita alegria de estar vestindo essa camisa. É um dos maiores do Brasil para mim”, disse.
Confira tudo que o meia falou:
SÉRIE B
O grupo está focado. São partidas difíceis, cidades diversas, campos diversos, longas viagens. Precisamos ter um grupo bem focado, determinado, humilde para em cada partida saber se defender, saber atacar. Ser um grupo coeso, forte para que possamos chegar com personalidade dentro de cada partida e poder vencer.
ESTREIA
Acredito que mais uma semana. Não pude vir antes, mas estou me sentindo bem melhor, já pude fazer uns três trabalhos físicos. No Emirados a parte física é bem mais baixa, quase não tem. Aqui a gente já sente este calor. A preparação física é muito competente. Estaremos o mais rápido possível aptos a entrar em campo.
EMPENHO
Cara, jogador que entra dentro de campo e não se empenha, não quer vencer véi, não precisa entrar, fica em casa na TV. O cara tem que entrar, dar o máximo, se entregar. É isso que sempre fiz e continuarei fazendo. Minha cabeça é cabeça de vencedor véi. Quero vencer, não adianta vim aqui e só falar, quero vencer, meu irmão! E o Bahia é grande para vencer. Precisamos colocar isso no nosso coração e atitude lá dentro para que esse clube possa permanecer não na Série B, mas na Série A que é o lugar dele.
PRESSÃO
Jogador brasileiro hoje já está mais do que adaptado à pressão. Todo jogo você precisa vencer, ainda mais numa torcida como a nossa que é imensa e apaixonadíssima. O segredo é estar focado e cada jogo determinado a vencer. Série B você tem que pontuar. Essa pressão é normal, e a gente só tem que receber isso e mostrar dentro de campo. A diretoria está dando todo apoio para que possamos fazer nosso melhor trabalho.
RECEPÇÃO
Muito boa. Parece que estou aqui a mais de ano. Mulecada muito boa, pessoal muito humilde. Tem clube que você chega, ninguém te abraça, nem fala com você. Mas aqui foi diferente. Já pude conhecer alguns atletas, conversar. No dia a dia a gente vai se entrosando dentro de campo. Fora é mais fácil, dentro de campo é um pouquinho mais difícil. Mas com certeza será um ano especial.
NEGOCIAÇÃO
Pesou o contrato né e o desejo da diretoria. Os caras me procuraram. O Ney sentou comigo duas vezes. Quando vi a proposta fiquei surpreso porque o Bahia não estava na briga. Estava com praticamente tudo acertado com a Ponte e com o Vitória e acabou que o Bahia entrou e a gente começou a conversar. O contrato foi bem melhor, mais vantajoso para mim. Sentei conversei com os diretores e pude ver mais verdade, mais transparência em tudo que me foi repassado.
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