Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Juninho Capixaba foi revelado pelo Bahia e ganhou destaque pelo estilo de jogo ofensivo como lateral-esquerdo em 2017. De volta ao Esquadrão de Aço neste ano, o jogador afirma estar evoluindo defensivamente com Roger Machado.
De volta ao Bahia ainda na pré-temporada, Capixaba chegou ao clube junto com Zeca. Uma concorrência acirrada era esperada pela posição de titular na lateral-esquerda, mas em momento nenhum o atleta teve sua titularidade ameaçada.
Titular absoluto em todo o ano, Juninho Capixaba diz que o efeito de sua evolução defensiva é o trabalho com Roger Machado, treinador tricolor que teve sucesso como lateral-esquerdo durante sua carreira como jogador.
“Roger é o fator principal para isso (evolução na defesa). Tem trabalhado muito comigo, me dá muito feedback. Não só na parte extracampo, conversando, mostrando vídeos. Mas sim no campo também, demonstrando algumas coisas. Ele tem me ajudado bastante. Por ter sido lateral, como sempre falo, ele sabe todos os atalhos, me ensina, ele me mostra, tem a calma, algo que outros treinadores não tiveram comigo”, explicou o jogador tricolor.
Juninho também comentou sobre a concorrência com Zeca e garantiu que trabalha para se manter como titular.
“Não posso dizer se a titularidade está ameaçada. Quem escolhe quem vai a campo é o Roger. O fato dele ter entrado foi uma escolha do Roger. Acho que Roger está sempre atento a isso, ao melhor para o time. Não posso pensar na minha titularidade, tenho que pensar sempre no Bahia. Quem Roger colocar em campo, será o melhor para o clube. Se ele achou que era o momento de eu sair, eu respeito. Meu companheiro que entrar vai suprir e fazer uma atuação para o Bahia”.
Queda de rendimento nas partidas
Para o lateral, a queda de rendimento que tem sido frequente no segundo tempo das partidas do Bahia tem como motivo a evolução do adversário em campo e a questão física.
“Eu boto 70% a 30% (melhora do adversário e questão física). Pela parte física, estamos nos desgastando bastante nos jogos. Os jogos do Brasileiro estão nos exigindo bastante. Acho que o adversário, às vezes, vai nos propor o jogo, estando dentro ou fora de casa. Pressionar um pouco mais por estar atrás no placar. Isso pode fazer com que a gente fique um pouco atrás também, é normal. Acho que 70% a 30%. A parte física tem sido um pouco afetada”, avaliou.
Bola parada decide jogos
“Com certeza. Não só contra equipes fechadas, mas as vezes em jogos as coisas não vão acontecer e a bola parada pode decidir o jogo. Quando se tem equipes com qualidade, que marcam bem, a bola parda pode ser um fator que vai decidir o jogo”.
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