Fonte: Marcelo Malaquias/Divulgação/ECBahia
Neste domingo, o Bahia ficou no empate em 1 a 1 com o Fluminense, atuando no Maracanã. A partida foi a quinta do Esquadrão desde a chegada de Paulo Cézar Carpegiani ao comando técnico do time.
Em análise sobre o ponto ganho diante do Fluminense, o comandante tricolor disse não gostar de comemorar empates , citou as dificuldades encontradas por seu time diante do adversário e explicou a entrada de Matheus Sales no segundo tempo.
“Em futebol você não tem muito que comemorar um ponto, mas jogando fora de casa, com as circunstâncias… Tivemos a felicidade de fazer o gol, criamos alguns contra-ataques poderíamos ter definido o passe final, mas não encaixamos os passes. Tivemos dificuldades normais no jogo. Resolvi preencher mais o meio (com Matheus Sales), melhoramos no segundo tempo, mas as oportunidades ficaram escassas. O Fluminense teve posse de bola, mas em termos de oportunidades, não teve claridade”, analisou.
Em cinco partidas disputadas com Carpegiani, o Bahia somou oito pontos em 15 disputados. A pontuação conquistada neste início de trajetória no clube satisfaz o treinador, que enalteceu a marca em entrevista coletiva. O técnico aproveitou para convocar a torcida para o jogo com a Ponte Preta.
“(…) Fico satisfeito pelo empenho, estivemos em uma sequência de jogos difíceis e fizemos 8 pontos em 15. Agora vamos para o mais importante, que é o jogo contra a Ponte, com o nosso torcedor. Temos que fazer o dever de casa e, talvez na próxima partida, definir a situação (escapar do rebaixamento)”, disse o treinador.
Carpegiani também comentou sobre as atuações de Régis e Hernane e citou o polêmico lance com o Brocador dentro da grande área adversária.
“O Hernane e o Régis não estão atuando. Dois jogadores de dez sem ritmo, tirando o goleiro, são 20%. O Hernane teve uma dificuldade normal. Muito tempo sem jogar, sentiu. Mas esteve bem, participou do jogo. Teve um lance perigoso dentro da pequena área. Teve um empurrão, ficou claro. Na dúvida, o juiz pendeu para o outro lado. Mas não vou falar disso, passou. Foi um jogo de oportunidades escassas. No primeiro tempo pecamos na pontada final, não tivemos o passe certeiro. Hoje, diante da dificuldade, perdemos a opção da velocidade, que volta na próxima semana. Vamos trabalhar para fazer um jogo decisivo contra a Ponte”, disse.
Retrancou o time?
“Não gosto muito, não sei armar isso (retranca). Mas quando a partida requer isso, tenho que tomar a iniciativa. Gosto de time que agride o adversário, imposição de uma maneira de jogar sobre a outra. Não posso correr risco sempre. Nosso time está esgotado fisicamente. A equipe vem de uma semana de treinos, mas tivemos dificuldades. O jogador (Matheus Sales) foi expulso, a equipe sentiu um pouco. Tenho, como dizem, que dançar de acordo com a música. Muitas vezes tenho que fechar o time para não correr riscos. Não gosto disso. Gosto de ser agressivo, tentar jogar, mas as vezes a equipe pede outra coisa e tenho eu tomar a iniciativa. No primeiro tempo o Fluminense tinha jogadas pelos lados, tive que tirar o Régis para assentar um pouco. E no segundo tempo o Fluminense não teve oportunidades”.
Convocação para a torcida
“Conclamamos a torcida de novo. Essa torcida pode esperar que vamos tentar vencer de todas as formas. Não vou medir esforços. Faltam sete jogos. Fundamental fazer o dever de casa, respeitando a Ponte. Venceu o Corinthians em casa e serve de alerta. Mas vamos buscar esse resultado”.
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