Cauly saiu de campo vaiado pela torcida do Bahia e foi direto para o vestiário ao ser substituído durante o segundo tempo contra o Fluminense. Após as vaias para o camisa 8, foi o capitão Everton Ribeiro quem saiu em defesa do companheiro de meio-campo.
Depois da partida, o camisa 10 do Esquadrão relatou que as vaias certamente afetaram Cauly, pelo fato de ele ser uma pessoa mais tranquila. E, dessa forma, afeta também a todo o grupo, segundo afirma o experiente meia.
“O Cauly é muito importante para nós e todos abraçamos ele porque sabemos o potencial dele e como é desequilibrante para a gente. A torcida hoje realmente acabou pegando um pouco no pé e ele é um cara mais na dele. Para ele ter reclamado é porque afetou, e quando afeta ele, afeta nós também. É o nosso companheiro, nosso amigo”.
Everton Ribeiro valoriza torcida do Bahia e pede apoio
O meio-campista também fez questão de exaltar a festa feita pela torcida na busca pelo triunfo na ida das quartas de final, mas destacou que é preciso união dentro de casa para seguir vencendo.
“A festa foi linda, a torcida é o nosso 12º jogador e precisamos estar mais unidos, porque a nossa força é dentro de casa”, completou o capitão do elenco tricolor.
O Bahia depende de um empate na partida de volta para ficar com a vaga na semifinal da Copa do Brasil. A partida no Maracanã acontecerá no dia 10 de setembro.
Ceni fala sobre saída de Cauly sob vaias
O técnico Rogério Ceni também relatou que foi quem indicou para Cauly ir para o vestiário.
“Para deixar claro, eu que pedi para o Cauly ir para o vestiário. Quando ele vem, fica chateado, nervoso, eu disse: ‘Não responda, a torcida é predominante. Eles pagaram o ingresso e têm o direito de se manifestar. Vá descansar no vestiário’”.
Ceni também explicou a ideia tática que o levou a escalar Cauly como ponta esquerda.
“Hoje Cauly colaborou numa função que não é a dele porque Pulga só foi liberado para 30 minutos no máximo […]. Claro que Cauly não é o Pulga, não tem a velocidade, é de construção. Quando tenho um jogador que só pode fazer 45 minutos, mesmo que não seja obrigação do torcedor saber, tenho que usar Cauly pelo lado. Kayky sai antes porque estava mais cansado, e não entrei com dois pontas porque eles não tinham condição”.
Cauly vive a temporada com os números mais baixos desde que chegou ao Esquadrão, com apenas quatro gols e cinco assistências em 47 jogos realizados no ano – 27 deles como titular.
A efeito de comparação, em 2023, seu primeiro ano de clube, foram 47 jogos (43 como titular), com dez gols e nove assistências.








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