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Cauly minimiza números pessoais e valoriza ano do Bahia: ‘o coletivo é mais importante’

Notícia
Entrevista
Publicada em 30 de agosto de 2024 às 14:25 por Victor de Freitas
'Estamos melhores que o ano passado, e isso é o mais importante', afirma o meia tricolor
Cauly bahia
Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia

Após uma temporada em que foi, por vários momentos, o maior jogador responsável pela criação de jogadas do Bahia, em 2024 Cauly tem dividido a responsabilidade com reforços que chegaram justamente para potencializar o meio-campo tricolor.

Ao lado de Caio Alexandre, Jean Lucas e Everton Ribeiro, o camisa 8 não sabe o que é ficar fora de uma partida desde o mês de abril, tendo jogado todas as 24 rodadas da Série A.

Apesar da regularidade em número de jogos, tem surgido críticas aos números individuais do meia tricolor no que se diz respeito a participações diretas em gols do Bahia.

Cauly fez um gol pela última vez no dia 30 de julho, na ida contra o Botafogo, pela Copa do Brasil. Já sua última assistência faz mais de dois meses – foi contra o Criciúma, fora de casa, no dia 16 de junho.

Para Cauly, números pessoais importam menos do que o coletivo

Perguntado sobre os seus números na temporada 2024, Cauly afirmou que não se incomoda por não aparecer nas estatísticas, ainda que tenha usado os números que já anotou em 2024 como defesa – são sete gols e seis assistências na temporada inteira.

O meia também ressalta a confiança que lhe é passada por parte do treinador Rogério Ceni, que, publicamente, já fez diversas afirmações sobre a importância do meia para o estilo de jogo tricolor.

“Não faz nem dois anos que estou aqui, já são quase 100 jogos, são muitos jogos. Fico feliz de alcançar essa meta. Rogério conta bastante com minha qualidade, com meu jogo. Ele já falou várias vezes isso, que precisa de mim para criar, para decidir. Sobre a relação do desempenho, vejo um ano bem positivo para o Bahia. Diferente do ano passado, a gente está brigando por outras coisas”.

Cauly destaca que a parte coletiva deve ser mais levada em consideração do que os números individuais dos jogadores.

“Muitos acham que meu desempenho ano passado foi melhor, mas eu vejo como algo positivo, números bons, talvez já até melhor que o ano passado nesta parte do ano. Eu faço o trabalho que o professor pede, o coletivo é mais importante. Estamos melhores que o ano passado, e isso é o mais importante. Me sinto bem fazendo esse papel, vejo meu ano positivamente. Claro que sempre dá para melhorar, mas um ano positivo”.

Estilo de jogo do Bahia e problemas nas finalizações

O Bahia não marcou nenhum gol sequer nos jogos contra Botafogo e Flamengo, passando pela primeira vez por uma sequência de dois jogos seguidos sem gols dentro de casa.

Para Cauly, não é um problema, mas, sim, as circunstâncias de cada partida.

“Isso vem muito da nossa ideia de jogo, da filosofia que o clube tem de manter a posse, sempre criando bastante. Nesse jogo não foi diferente, infelizmente não é todo jogo que é igual, que a gente consegue decidir. Também tem que ver o outro lado, o goleiro do Flamengo agarrou bem. No jogo passado o do Botafogo também fez um grande jogo. Mas acho que isso não é um problema. No jogo do Grêmio a gente conseguiu decidir com muita posse também. O Ba-Vi também em casa. Cada jogo é diferente e a gente tem que manter o padrão, que é o mais importante. A gente vem fazendo isso bem. Talvez treinar, focar mais nas finalizações, para quando tiver chance, matar o jogo”.

O Bahia volta a campo no domingo (1º), contra o Red Bull Bragantino.

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