Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O técnico Rogério Ceni se mostrou satisfeito com o desempenho do Bahia no triunfo por 1 a 0 sobre o Internacional, na noite desta última quarta-feira (18), na Fonte Nova.
Em entrevista coletiva pós-jogo, o treinador tricolor relatou ter ficado contente com o nível de competitividade demonstrado pelo Bahia ao longo dos 90 minutos disputados contra a equipe colorada.
Para o comandante do Esquadrão, o triunfo foi justo e deveria ter tido, inclusive, mais gols marcados.
“A gente estava jogando em dois blocos no primeiro tempo. No segundo tempo nos aproximamos mais e criamos bem mais oportunidades de gol. No segundo tempo poderíamos ter feito o segundo e o terceiro gol. Detalhes pequenos de falta e impedimento”.
Na opinião de Rogério Ceni, o Tricolor demonstrou uma postura melhor do que em jogos anteriores no que diz respeito à parte defensiva, já que não levou nenhum gol.
“Time foi bem competitivo, bem postado, não sofreu gols. Acho que esse foi o destaque coletivo mais importante”.
Segundo Ceni, essa foi a melhor semana de preparação desde a sua chegada ao Bahia em razão de ter vindo de um triunfo contundente na casa do Goiás.
“Quando você vence, o humor de todos melhora e fica mais fácil trabalhar. Facilita muito para um treinador poder ter o triunfo para trabalhar. Então foi uma chave que virou. Acho que isso ajudou muito a motivação de todos. Foi a melhor semana desde que eu cheguei aqui. Conseguimos fazer coisas novas, colocar mais ritmo no time”.
Atuação dominante no segundo tempo
“Demoramos para entrar no primeiro tempo, mas fomos muito bem no segundo tempo. Gols anulados, chances criadas. O que fica ruim agora é que aperta muitos os jogos, temos menos de 72h para o próximo jogo e muitas coisas para ajustar. Rezende suspenso, Vitor Hugo com um corte profundo no rosto. Temos que observar os atletas para entender o que temos de melhor”.
O que mudou em relação ao jogo anterior
“Eu acho que hoje ficou um time construído de maneira diferente. Deixou de ter velocidade para ter mais aproximação por dentro. Eu gosto mais desse estilo de jogo. O que melhoramos no segundo tempo foi a pressão na bola. Recuperamos mais rápido. Temos que aprender a gostar da bola. Só tem dois momentos no futebol, com e sem a bola. Então é melhor estar com a bola, estamos mais protegidos com ela. Temos que dar mais valor para a bola. A gente quer contra-atacar muito rápido às vezes. Temos que aprender a jogar com mais posse, mais aproximação. Acho que isso foi o que aconteceu de melhor hoje, principalmente no segundo tempo”.
Gols anulados por impedimento
“Eu prefiro lidar com a ansiedade dos gols perdidos do que a falta de chances criadas. São detalhes, um calcanhar ali, lances interpretativos. Mas é melhor corrigir 20 cm de impedimento do que não criar chances de gol. Se estamos criando já é algo”.
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