A atuação do Bahia não foi das melhores, mas os três pontos foram garantidos diante do Fortaleza, em partida disputada na noite desta última quinta-feira (13).
Com 17 pontos ganhos em 24 disputados na Série A, o Esquadrão de Aço permanece entre os líderes – empatado com o Flamengo em pontuação, perdendo apenas no saldo de gols.
Para o técnico Rogério Ceni, a partida foi tecnicamente abaixo do que o Bahia pode apresentar, mas que o triunfo conquistado deve ser valorizado independentemente do nível da atuação.
“Acho que tecnicamente foi um jogo abaixo nosso. Temos que reconhecer. No primeiro tempo principalmente, não saiu como a gente imaginava. O que fica de importante é que vencer também é importante mesmo sem jogar bem”.
O treinador tricolor citou os erros que foram cometidos pelo Bahia ao longo do jogo, mas reconheceu o espírito de luta da equipe para buscar o resultado positivo na reta final do jogo.
“No segundo tempo tentamos o Biel para pressionar um pouco mais a saída deles, mas quando a gente recuperava a bola, a gente acelerava muito e errava”.
“(…) Erros. Muitos erros de passe. Afobação na construção, acelerava demais. Tinha que trabalhar um pouco mais a bola para construir as jogadas. Acho que erramos mais hoje do que nas últimas sete rodadas. As trocas aconteceram por necessidade, não sei explicar como erramos tanto no primeiro tempo. Nós treinamos bem, mas hoje não repetiu a semana de trabalho. Mas repito que é de se orgulhar porque é um time que briga mesmo não tendo uma noite feliz, não deixa de competir pelo resultado final”, avaliou o técnico do Bahia após mais um triunfo em casa.
Elogios ao comprometimento do elenco do Bahia
“Acho que não é a crença, é o caráter do grupo como um todo. Todo mundo acredita que pode ganhar o jogo, mas é muito do que você faz para isso. Eu não coloco o jogo como muito abaixo. Nós tivemos um jogo abaixo, com mais erros, perdas de bola que não combina com nosso time”.
Ceni vê time unido em prol do objetivo do Bahia
“Eles entendem, acho que chegaram no ponto de entender que o talento só não sobrevive. A união da marcação, o que mais evoluímos foi sistema de marcação. Houve uma evolução de entrega de caras que são diferentes tecnicamente, mas se sujeitam a voltar para marcar. E olhe que hoje foi um primeiro tempo cheio de falhas. Não é fácil ter o comprometimento que esses caras têm. É um sistema valioso, mas que precisa ser muito bem executado. Hoje não foi. E aí tem falha minha também. Fiz mudanças, fiquei com receio da velocidade do Fortaleza. De última hora perdemos o Ratão. Acho que o fator determinante é a entrega deles. Eles sentem que têm capacidade técnica, e se eles se doarem na parte tática, temos condições de enfrentar outros adversários. É um elenco bem curto, bem pequeno. Vai fazer falta uma hora ou outra”.
O próximo jogo do Bahia será contra o Criciúma, no domingo (16), fora de casa.
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