Fonte: Tiago Caldas / EC Bahia
O Bahia voltou a dominar o adversário e vencer com tranquilidade, desta vez por 5 a 0 sobre o Itabuna, na Arena Fonte Nova, pela sexta rodada do Baianão.
Em sua entrevista pós-jogo, o técnico Rogério Ceni fez questão não só de destacar os pontos positivos da goleada, mas também ressaltar o que não deu certo em campo.
Para ele, o primeiro tempo do Bahia foi ‘abaixo do esperado’, mas contou com uma melhora significativa nos 45 minutos finais, resultando na goleada.
“O primeiro tempo deixamos um pouco a desejar, tentamos jogar parecido com a forma que jogamos contra o Bahia de Feira, um sistema um pouco diferente do que temos usado em outros jogos. Tínhamos três atacantes em campo e nem sempre conseguíamos nos encontrar em campo, até por não ter um “10” de origem em campo. No segundo tempo, mudamos a atitude, apertamos mais. Mesmo antes da substituição e depois com as substituições, com a entrada do Cauly, Ademir atacando o espaço na última linha. Fisicamente o time se sobressaiu, na parte técnica também”.
Em mais um jogo com uma chuva de oportunidades de gol, desta vez a equipe conseguiu colocar cinco bolas nas redes.
“E criamos muitas oportunidades novamente. Perdemos muitos gols, mas fizemos cinco gols e garantimos três pontos importantes. Para a gente é importante vencer, porque temos a reta final do campeonato (baiano), Copa do Nordeste e a Copa do Brasil pela frente”.
No geral, Ceni se mostra satisfeito com o desempenho e o placar, mas sem deixar de registrar sua chateação quanto ao primeiro tempo.
“Saímos satisfeitos, mas com o primeiro tempo um pouco abaixo do esperado”.
O treinador também pediu cautela sobre os resultados do início do ano, ressaltando que em jogos contra adversários mais qualificados não haverá superioridade desse nível.
“O mérito é sempre de quem executa. O primeiro tempo não saiu muito da forma como nós imaginamos. Só fico chateado às vezes quando há um erro óbvio, mas o mérito total é do nosso time que levou a sério até o final. Mesmo com cinco gols, poderíamos ter feito seis ou sete. Só peço um pouco mais de calma, porque alguns times oferecem bastante resistência e outros não. Mas ainda falta muito para chegarmos em um ponto ideal. É claro que quando se sobressai contra adversários todos ficam empolgados, mas tem que ter calma”.
“Temos uma ou outra carência que precisaríamos ajustar e eu espero que com o passar do tempo, a gente consiga. Mas entendo o lado do torcedor que ficou feliz com o triunfo. Que a gente possa entregar resultado sempre, mas não é sempre que vamos ter tanta superioridade quando tiver jogos mais complicados”.
O Bahia volta a jogar no sábado (10), contra o River-PI, fora de casa, pela Copa do Nordeste.
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