O Bahia venceu o Sport em uma partida com emoção até o último minuto, mas que poderia ter sido resolvida antes. Após o triunfo por 2 a 1, o técnico Rogério Ceni falou sobre o desempenho dos seus jogadores na Arena Fonte Nova.
Para o treinador tricolor, o Bahia de 2024 já é melhor do que o time que terminou o ano de 2023, agora com um modelo de jogo focado em ser protagonista dentro das partidas.
“Eu acho que é uma equipe superior ao ano passado, da época em que eu estava aqui, com uma proposta diferente de jogo”.
Sobre o desempenho tricolor diante do Sport, Ceni destacou que a equipe cumpriu o modelo de jogo e dominou o adversário, mas pecou nas finalizações ao afirmar que a partida deveria ter sido resolvida bem mais cedo do que foi.
“Acho que executamos bem hoje. Talvez faltou um pouco de capricho para definir o jogo bem mais cedo, assim o desgaste não seria tão grande. Tivemos oportunidades para definir já no primeiro tempo e o jogo vai ficando apertado, uma bola do adversário que escapa… Mas tivemos o controle do jogo e as grandes oportunidades. Por mais de uma vez, com jogadas repetidas. Uma pena não termos definido, mas também foi legal a festa do torcedor faltando dois minutos para acabar o jogo”.
Ceni quer mais objetividade
O técnico também pede para a equipe ser mais objetiva para evitar desgaste e ‘matar o jogo’ assim que encontrar oportunidades.
“Temos que cada vez sermos mais objetivos, porque o desgaste fica muito grande. Os jogos são muito apertados. Já temos um jogo daqui a 72 horas. Depois, mais um após 72 horas de novo. O desgaste para o jogador nesse calor é muito alto”.
“Temos muitas coisas para consertar, principalmente no início. Até no fim vamos ter coisas para falar. Mas com certeza o Sport tem um peso maior no cenário nacional, que é grande no Nordeste e tem credibilidade. E mesmo assim fomos dominantes no jogo. A única coisa é que a gente poderia ter sido um pouco mais objetivos”.
Luta até o fim
“Mas o legal foi que não desistimos. Com 1 a 1, lutamos atrás do gol. Nunca nos acomodamos com o resultado, não ficamos lá atrás nem para respirar, jogamos sempre na pressão ao adversário e tentamos de todo modo esse segundo gol. Mas dá para melhorar”.
Bahia em alta intensidade
“Esse time quando eu montei o meio-campo com essas três peças, eu pensava nesse time para jogar da maneira como jogou. Eu sei que com a bola, vamos ter um vasto repertório de jogadas, com aproximação, mas eu acho que sofre um pouco nas transições. Todos querem jogar na frente. Os dois atacantes, os dois laterais são ofensivos. O Gilberto quis atacar demais no ataque e se desgastou demais, o Juba foi mais equilibrado. Mas temos que estar mais bem posicionados nos contra-ataques. Nós aceleramos muito as jogadas, com muita vontade de ganhar o jogo. É necessário diminuir um pouco os batimentos para chegar novamente ao ataque. Mas só tenho elogios nesse sentido. É a única coisa que eu falo. Treinamos bastante todas as semanas e o público só tem condição de analisar nesses 90 minutos. Eles têm que fazer o melhor que podem. As pessoas não podem ver o que eles fazem e repetem todos os dias. Precisam então fazer o melhor nesses 90 minutos para mostrar ao torcedor o que é trabalhado durante a semana”.
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