Fonte: Letícia Martins / EC Bahia
Após Pep Guardiola, foi a vez de Rogério Ceni, treinador do Bahia, conceder uma entrevista coletiva com a imprensa brasileira e inglesa presente no CT do Manchester City.
O técnico do Esquadrão começou a coletiva destacando a importância da experiência de pré-temporada na Inglaterra para todo o grupo, tanto por questões profissionais, mas também levando em conta o lado pessoal de cada jogador e funcionário do clube.
“Estão sendo dias maravilhosos, não só pelo lado profissional. Nós agradecemos pela forma que fomos recebidos desde o grupo principal do City e demais pessoas que nos atendem. Experiência para muitos atletas, que nem do país tinham saído. Conviver com esse ambiente, estrutura, algo que ficará para sempre na memória deles”.
Em Manchester, Ceni já tem trabalhado com os dois reforços do Bahia até o momento: Everton Ribeiro e Jean Lucas. Ele enalteceu os dois jogadores, cada um ao seu estilo.
“São dois jogadores que serão muito importantes. Everton já trabalhei com ele lá atrás, no Flamengo, e liguei algumas vezes. Pode acrescentar na parte tática, técnica, experiência e liderança. Pode atuar em várias funções no campo, pelo meio, de fora para dentro, como ele jogou comigo mesmo em 2020 e 2021. Ele já é espelho para vários jogadores.
“E o Jean é o jogador de muita força. Talvez desde 2017, quando o São Paulo tinha Thiago Mendes, nós (ele e sua comissão técnica), talvez, não tínhamos um jogador box-to-box, área-área, com potencial como Jean Lucas. São atletas dois atletas. Esperamos que outros cheguem, mas eles vão acrescentar muito para a temporada”.
Como pretende trabalhar o Bahia em 2024?
Após ter assumido o comando do Bahia em um momento de enorme pressão contra o rebaixamento, ficando livre da queda somente nos últimos momentos da temporada, Rogério Ceni quer apostar em uma abordagem mais ofensiva para 2024.
O técnico destaca a necessidade de ter mais a bola nos pés para assumir o controle da partida. E acredita que os atletas já contratados, e os que ainda chegarão, se encaixam nessa proposta.
“Um estilo de jogo com mais controle de jogo, com mais bola, que conseguimos fazer em outros clubes. Aumentando o nível técnico, a qualidade técnica desses jogadores, para termos mais a bola. Se você tem a bola nos pés, sofre menos. Com as peças que estamos trazendo, espero que consigamos não ser tão coadjuvantes nos jogos e sim mais donos dos jogos em 2024”.
O que espera de 2024?
“Espero viver melhores momentos que 2023, voos mais altos, e que no próximo ano estejamos em torneios internacionais. Acredito que nós podemos sonhar com coisas boas, já com o Baianão e depois a Copa do Nordeste, algo grande para nossa região. Sem falar do Brasileirão”.
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