Ceni explica Everton Ribeiro no sétimo pênalti e revela postura do jogador

Fonte: Letícia Martins / EC Bahia

O Bahia avançou para a terceira fase da Copa do Brasil ao eliminar o Caxias nos pênaltis, depois de um empate por 2 a 2 no tempo normal.

Nas penalidades, o que chamou a atenção de muitos torcedores foi a ausência de Everton Ribeiro nos primeiros cinco pênaltis, com Arias e Yago tendo perdido suas cobranças.

Camisa 10 tricolor e jogador com mais experiência em grandes disputas no elenco, o meia cobrou somente a sétima penalidade.

Depois do jogo, Rogério Ceni explicou que sua decisão foi técnica e que não houve questionamentos por parte do jogador.

“O Everton, nos treinos de pênaltis não foi tão bem. E quando eu falei da lista com todos ele passou calado. Eu acho que ele não estava tão confortável para bater”.

Apesar da decisão, ele diz que deveria, sim, ter o colocado entre os cinco cobradores iniciais.

“Mas confesso que, analisando com calma, poderia ter colocado ele entre os cinco primeiros. Em uma próxima oportunidade com certeza ele estará entre os cinco”.

O técnico também explicou suas decisões por Yago e Arias, que perderam as cobranças que geraram drama e colocaram o Bahia ‘nas cordas’ em diversos momentos da disputa por pênaltis.

“O Yago bate bem, acho que é o primeiro que ele perde na carreira, de oito pênaltis. O Arias eu olhei muito, e ele tinha gols de pênalti. Bateu muito bem ontem, hoje infelizmente errou, faz parte. A classificação não é fácil para ninguém. Para o Vasco não foi, para o Cuiabá não foi, e outros já foram embora”.

No sábado (16), o Bahia enfrentará o Jequié pela volta da semifinal do Baianão, na Fonte Nova.

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