Rogério Ceni é o treinador do Bahia mais longevo em mais de cinco décadas, caminhando para completar dois anos consecutivos à frente da equipe e com contrato renovado até o fim de 2027. No comando do time tricolor, ele tem sido um nome que agrada ao Grupo City em razão dos resultados, mas também pelo modelo de jogo aplicado ao Esquadrão.
Desde 2024, o Bahia deixou de ser um time que atua de forma reativa para ter o controle da bola e propor jogo dentro e fora de casa diante da maioria dos adversários.
Em entrevista ao Globo Esporte Bahia, o treinador tricolor falou sobre o estilo de jogo que aplica ao time e afirmou ter como inspiração o futebol europeu – assim como outros clubes do Grupo, tendo o Manchester City como principal modelo.
“Acho que a gente traz até um pouco do futebol europeu jogado da maneira como a gente encara o jogo, né, a maneira como a gente vê o jogo, que é uma coisa muito atual jogada na Europa“.
Técnico do Bahia diz como tem visto a Copa do Mundo de Clubes
Além de seguir com a preparação do Bahia para o segundo semestre, Ceni não deixa de acompanhar a Copa do Mundo de Clubes. Ele afirma ver uma evolução do futebol brasileiro em termos de condições para atrair ou manter jogadores, o que tem sido provado nos jogos contra europeus.
“Houve uma evolução no futebol mundial, do 7 a 1 para cá você fala de uma Alemanha, mas tem a Espanha. É incrível como a França chega forte e sempre candidata aos títulos. E eu acho que falando de clubes eu acho que o jogador em si melhorou bastante, o poder aquisitivo do futebol brasileiro, que passa a repatriar muita gente em condições ou segurar jogadores por mais tempo que antes eram vendidos num estalar de dedos. Isso beneficia as grandes equipes do futebol brasileiro, por isso acho uma competitividade maior”.
Quanto aos brasileiros, o treinador dá mérito ao Fluminense pela campanha de semifinal, citando Arias como principal jogador da equipe comandada por Renato Gaúcho.
“O Fluminense ainda vivo, por mérito, joga e tem competido muito. Tem em Arias a sua principal peça. Jogador diferente”.
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