O Bahia dominou a posse de bola, finalizou mais do que o Flamengo, mas não foi preciso em suas chegadas ao ataque. Por sua vez, a equipe carioca aproveitou a oportunidade de bola parada para vencer por 1 a 0.
Na opinião do técnico Rogério Ceni, o Bahia foi bem na fase de construção, mas pecou no momento de finalizar. Os números, inclusive, mostram que foram 17 finalizações a gol e apenas 3 defesas do goleiro Matheus Cunha, o que aponta para um baixo aproveitamento de chutes na direção do gol.
“Eu acho que o que possibilita isso é assistir os dois jogos contra o Flamengo. Se você assistir vai ver construção de jogo bem feita, o time joga, chega pelos lados. Não temos talvez um grande aproveitamento na finalização”.
Compreendendo a falta de precisão na finalização como principal ponto negativo do Bahia – são dois jogos seguidos em casa sem marcar gol –, Rogério Ceni promete trabalhar para melhorar este quesito.
“Vamos ter um tempo para trabalhar isso (finalizações). Esse time nem sempre consegue entregar os três pontos, mas do ano passado para esse ano tem um progresso muito grande. Não é na velocidade que o torcedor deseja, mas cada um tem um tempo. Acho que era bem possível ter vencido o jogo hoje. Vamos tentar trabalhar algum ajuste ou outro de pressão de marcação. Eles não tiveram chances. Temos que trabalhar a finalização, tentar chegar com mais peso”.
O treinador também falou sobre os motivos que lhe fazem “demorar” para substituir no segundo tempo.
“O Lucho rende mais por dentro, o Cauly também. Cada um tem que ter seu tempo e seu espaço. Eu não vou tirar Caio Alexandre com 25 minutos para colocar Rezende perdendo por 1 a 0. Ademir e Lucho eram os jogadores mais ofensivos que a gente tinha para entrar. As outras foram por desgaste. E mesmo assim a gente ainda conseguiu ter oportunidades”.
Rogério Ceni garante confiança no Bahia contra o Flamengo no Maracanã
Além disso, o treinador garante não ter medo do jogo de volta no Maracanã mesmo com retrospecto negativo pessoal.
“Por que não pode? Onde está escrito que não pode. Tenho respeito, não tenho medo. Eles têm muitas opções que devem voltar. Mas onde está escrito que é impossível?”, disse o treinador.
O Bahia volta a jogar neste domingo (1º), contra o Red Bull Bragantino, fora de casa.
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