O Bahia inicia o segundo semestre de 2024 com quatro competições em disputa, sendo três delas em formato de mata-mata e na parte alta da classificação do Brasileirão.
Ocupando o G-6 na Série A, se firmando mais uma vez na briga por vaga na próxima Libertadores, mas ainda vivo em torneios como Copa do Brasil, Sul-americana e Nordestão, o Tricolor vai em busca de conquistas.
Em uma entrevista concedida ao Globo Esporte BA, o técnico Rogério Ceni alerta para as possíveis desilusões no que diz respeito a quedas em competições.
“A segunda parte do ano é a parte mais difícil, porque é a parte onde a desilusão pode chegar. Em um mês nós temos Copa do Nordeste, Copa do Brasil, Copa Sul-Americana, todos os jogos eliminatórios. Paralelo a isso, você tem que tentar se manter entre os primeiros no Campeonato Brasileiro. O Bahia é o único time que joga quatro competições no ano ainda. A não ser que você consiga se manter vivo em tudo, você vai conviver com mais desilusões na segunda parte”.
Diferenças no elenco do Bahia de 2025
Também pensando no restante do elenco, o treinador destaca que não há poucas semelhanças entre titulares e reservas dentro do grupo – citando diretamente como exemplo Juba e Iago Borduchi e Gilberto e Arias.
“Nós não temos jogadores com semelhança. O nosso lateral esquerdo, um joga de uma maneira completamente distinta do outro. O lateral-direito, o Gilberto, tem características bem distintas do Arias. Cauly já como um terceiro homem do meio-campo, um quarto homem, tem uma característica distinta do Ademir. Então, muda muito a maneira de jogar. E aí as variações de sistemas de jogo, elas vão ficando mais difíceis de você abordar, porque é pouco tempo de treinamento. Fisicamente é natural que você caia”.
Apesar das diferenças dentro do próprio elenco, o técnico se mostra satisfeito com o número de opções, em relação aos últimos dois anos, que tem feito com que o Bahia se mantenha vivo dentro das competições.
Ainda assim, ele ressalta que o segundo semestre tende a ser mais difícil de ser absorvido pelo torcedor caso resultados negativos ocorram.
“Esse ano, o que tem de melhor é que a gente tem um número maior de jogadores que está jogando, uma minutagem melhor distribuída, mas é um calendário dificílimo para você se manter bem em todas as competições. Aqui se você perde um jogo você tem a desilusão de ser eliminado de uma competição. Então, é um semestre que mentalmente é mais difícil de ser absorvido pelo torcedor“.
O Bahia volta a jogar nesta quarta-feira (9), contra o Fortaleza, valendo vaga na semifinal do Nordestão.
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