Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia deu mais um vexame no Brasileirão ao perder por 3 a 2 para o rebaixado América Mineiro, na penúltima rodada, e jogar fora mais uma oportunidade de sair do Z-4.
Em entrevista após mais uma derrota impactante na trajetória tricolor nesta temporada, o técnico Rogério Ceni lamentou o resultado sofrido fora de casa e falou em ‘reunir forças’ para a última batalha da temporada.
“Sobre hoje acho que nós tentamos de todas as maneiras vencer a partida, tivemos todas as oportunidades, criamos, tivemos dentro do gol praticamente para colocar a bola, infelizmente não entrou e o torcedor logicamente fica decepcionado, assim como a gente. Nós temos que tentar reunir forças para a quarta-feira, o campeonato não se encerrou. Eu lamento não conseguir minimamente um ponto em dois jogos e jogar contra um time que já caiu para a Série B. Eu me sinto envergonhado até pelo meu trabalho, vou ser sincero com você, mas nós temos que reunir forças, achar um time que seja compatível para jogar contra o Atlético, que é um time forte, e tentar a nossa última cartada, que é vencer na Fonte Nova”.
O Bahia chegou a atuar com um jogador a mais na maior parte do segundo tempo, quando o placar já estava em 3 a 2 a favor do adversário, e mesmo assim não conseguiu o gol que daria o empate. Rogério Ceni acredita que tentou de todas as maneiras.
“Nós abrimos com Ademir e Biel, depois Jacaré, colocamos dois noves na área, jogamos só com um zagueiro e dois laterais mais para o dentro, e aí no meio campo com dois volantes, com Rezende, Nico e com o Cauly de 10… Ou seja, nós tentamos de todas as maneiras, em alguns momentos nós tomamos decisões erradas, em outros momentos a bola não sei como não entrou, eu nem vi ainda até agora os lances do jogo. Mas eu acho que assim, quando nós tivemos a superioridade, nós criamos todas as oportunidades para fazer o gol. Nós não tivemos talvez a tranquilidade, a calma, o lado mental um pouco mais forte para fazer essa conclusão de no mínimo, né, no minimamente sair um ponto daqui, o que tiraria parcialmente a gente da zona de rebaixamento”.
Para o treinador, a questão mental vem pesando mais do que o lado físico, mesmo em um final de temporada.
“Mental, muito mais mental do que o cansaço. Mas talvez para esse último jogo, como o intervalo é o menor de todos, mas nos últimos jogos o intervalo é o maior, mas eu acho que está muito na cabeça, e essa situação é vivida muito dentro do lado psicológico, é a única coisa que eu posso explicar, porque o volume de chances que nós criamos com as chances perdidas, elas culminam, no último jogo, um gol, faltando dois minutos para acabar o jogo, ou seja, uma série de erros que acontecem, e por isso nós estamos nessa situação.
“Eu não sou profissional da área de psicologia, o que eu posso é motivar sempre os meus atletas, fazer o melhor por eles, mostrar o melhor caminho para o jogo, tentar sempre incentivá-los e cobrar, porque é natural, tem que haver sempre a cobrança, o sentido de melhorar. O que temos que saber é que ainda há uma chance de um triunfo e temos que trabalhar em busca dele. Agora, nós não vamos mudar o perfil psicológico em dois dias, né!? Nós temos que tentar conviver com essa derrota e fazer um resultado melhor do que Vasco e Santos”.
O último jogo de 2023 está marcado para quarta-feira (6), 21h30, contra o Atlético Mineiro, na Arena Fonte Nova.
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