Fonte: Letícia Martins / EC Bahia
O Bahia venceu o Vitória por 2 a 1, de virada, nesta última quarta-feira (20), e confirmou sua classificação em primeiro lugar na Copa do Nordeste.
Na Arena Fonte Nova, o Esquadrão levou alguns sustos no início da partida, incluindo um gol sofrido com menos de dez minutos, mas a virada veio ainda antes do intervalo.
Para o treinador Rogério Ceni, mesmo tendo saído atrás do placar, foi o Bahia quem esteve no controle do jogo desde o início e caiu de rendimento após a expulsão do adversário.
“Minha opinião é que o Bahia só perdeu o controle do jogo quando cansou no final. Mesmo em 11 contra 10 a gente deixou a desejar nesse sentido. Nós, até no último jogo também, tivemos mais a posse”.
“O pior momento nosso no jogo foi o 11 contra 10. Nós perdemos o que temos de melhor, que é controlar o jogo. Concordo que se tivessem mais uma ou duas substituições, as coisas teriam acalmado. É difícil substituir Everton e Cauly. Eles geram um tipo de jogo que é difícil encontrar um jogador dentro do grupo”.
Sobre o gol sofrido em uma finalização de longa distância, Ceni não vê erro no lance, mas, sim, uma infelicidade de Rezende e que não foi coberta pelo restante da equipe.
“Eu vou ser sincero: foi uma fatalidade, bola longa e completamente controlada. Nesse tempo que o Rezende escorrega, ele perde a bola. Sei que é ruim. Aí é o imponderável. Temos que estar sempre ligados. Vai chegar um dia que a gente vai remar e não vai conseguir virar”.
Mesmo com o controle da partida, Ceni admite que o Bahia teve dificuldades para entrar na defesa do rival, panorama que melhorou após a parada técnica do primeiro tempo.
“Eu acho que nós tivemos dificuldade de penetrar na defesa adversária. Não conseguimos finalizar, chegar no gol. O Rezende melhorou posicionamento depois da parada técnica, o Cuesta conduziu mais a bola. Cedemos contra-ataques, o que é padrão para um time que controla mais o jogo dentro de casa”.
Risco de expulsão de Kanu e atuação da zaga
“O Kanu, com cartão amarelo, naquela arrancada que ele dá… É uma situação que ele tem que estar em pé, não tem VAR. Mas teve o gol do Kanu que foi importante para ele. A defesa mais construiu que marcou. Nós, em alguns lugares, como Gilberto, que cansou, não tínhamos o Cicinho, o Arias, e colocamos o Marcos Victor. Mas a defesa se portou bem, principalmente no jogo aéreo, que é uma dificuldade que a gente tem”.
Mais um triunfo em casa
“Fico feliz de estar sempre vencendo aqui. O incentivo do torcedor é um combustível. Vejo uma excelente campanha dentro de casa. Não são competições iguais ao Brasileiro, mas é importante estar vencendo. São 14 jogos que a gente sai vencedor. Acostumar a vencer é um marco importante. Essa imposição é ajudada pela presença do nosso torcedor”.
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