Bahia e Fortaleza são os clubes nordestinos que mais têm se destacado a nível nacional nos últimos anos, com afirmação na elite do futebol nacional e um patamar financeiro acima dos demais da região.
Enquanto o Bahia vinha em uma curva de crescimento, potencializada pela chegada do Grupo City –, o Fortaleza conseguiu se levantar após vários anos na Série C, conquistou títulos com Rogério Ceni e se firmou de vez na primeira divisão com a chegada de Vojvoda ao comando técnico.
Ao longo desse período, Marcelo Paz foi presidente do clube e atualmente é o CEO do Fortaleza. Satisfeito pelo crescimento da sua equipe, o dirigente, no entanto, não deixa de tentar ‘alfinetar’ o Bahia.
CEO do Fortaleza diz que ‘cresceu sem aporte de investidor’
Em entrevista ao canal InfoMoney, o CEO da SAF do Fortaleza, Marcelo Paz, afirmou ver o Bahia entre os clubes mais organizados do país, a partir da SAF do Grupo City.
“Está entre os mais (organizados), com absoluta certeza. O Bahia recebeu um aporte muito grande do Grupo City, é um dinheiro que a gente não consegue enxergar. Há um padrão do Grupo City que é muito importante, mais do que o dinheiro, que vale demais. É um padrão de organização, método e intercâmbio entre os clubes do grupo”.
Para ele, o Fortaleza é um rival do Bahia, mas que teria crescido sem investidor.
“Acho que a gente rivaliza com o Bahia, porém nosso crescimento foi orgânico. Foi sem aporte e investidor, foi através da nossa gestão: diretoria, torcida e o time entregando resultado em campo“.
Bahia se recuperou após ser afundado em dívidas e Grupo City potencializa o clube
O Bahia foi recuperado de um dos seus piores momentos da história a partir da democratização do clube, pós-intervenção, com a gestão Fernando Schmidt, passando por momentos de sacrifícios financeiros, busca por austeridade, mas também de retomada ao patamar de elite do futebol nacional entre o fim da gestão Marcelo Sant’Ana e na maior parte do período presidido por Guilherme Bellintani.
Entre 2017 e 2024, o clube só ficou fora da primeira divisão uma vez.
A força da torcida, por meio do voto, sendo um dos clubes mais democráticos do Brasil há dez anos, e com mais de 75.000 sócios-torcedores neste momento, são também fatores que tiraram o clube de maus momentos.
Para completar, a vinda do Grupo City potencializa e alça o Bahia a um patamar administrativo e financeiro jamais visto antes no clube e com um “teto” ainda desconhecido em um projeto de longo prazo.
Ex-Fortaleza, Caio Alexandre escolheu o Bahia em janeiro
Ainda sobre a “rivalidade” entre Bahia e Fortaleza, outro ponto de destaque em 2024 foi a escolha do volante Caio Alexandre pelo Esquadrão de Aço em detrimento de continuar defendendo o clube cearense.
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