Fonte: Felipe Oliveira/Divulgação/ECBahia
Uma das novidades do Bahia para a temporada 2018, o time sub-23 tricolor disputou pela primeira vez o Brasileirão de Aspirantes, mas não conseguiu alcançar a segunda fase da competição nacional. Sem mais jogos para a categoria em 2018, a diretoria está definindo os destinos dos jogadores contratados e dos que foram formados pelo clube.
Um dos principais responsáveis pela formação da categoria sub-23 e da aquisição de jogadores para o time, Diego Cerri, em entrevista ao portal Globoesporte.com, avaliou o desempenho do Bahia e dos jogadores que vestiram a camisa tricolor no Brasileirão de Aspirantes.
“Achei que foi uma campanha digna, mas não atingimos o objetivo, que era classificar para a segunda fase. Era um dos objetivos. A gente tinha como objetivo classificar para proporcionar mais jogos para nossa equipe, para que os jogadores tivessem mais tempo de mostrar seu valor e se desenvolver dentro do clube, para posteriormente a gente definir sobre a utilização no profissional. O sub-23 é uma transição para o profissional. O resultado era importante, um dos objetivos, mas não era tudo. Não era só o resultado da competição em si. A gente queria uma avaliação de alguns jogadores, mesmo chegando a decisão de que determinados jogadores não teriam condições de subir para o profissional. Já é uma decisão. É um caminho para tomar essa decisão”, falou.
Quanto aos atletas que se destacaram e já foram promovidos ao time principal, estão o goleiro Fernando, o zagueiro Ignácio e o volante Willean Lepo. Estes foram contratados primeiramente para o sub-23. Já os atletas revelados no Fazendão, como Jaques, Felipinho e Ramires também são peças que integram ao elenco principal.
Segundo Cerri, mais atletas ainda devem ser promovidos ao elenco de Enderson.
“Provavelmente a gente tenha até mais um ou dois incorporados ao profissional daqui a pouco. Estamos analisando, observando um pouco. Talvez a gente puxe. Tem jogadores que não conseguiram cavar espaço ainda. Os que tem idade vão seguir programação de juniores. Os que não tem, sempre vai acontecer dois ou três casos assim, vamos avaliar direito o que fazer, alguns tem mercado em outras divisões ou fora do país. São ativos do clube que a gente pode através de negociação gerar recurso financeiro”, explicou o dirigente.
Inúmeros jogadores foram adquiridos exclusivamente para o time de aspirantes e alguns deles já se despediram do clube, como o volante Joílson, que deixou o clube logo após o final da competição – ele foi o artilheiro da equipe, com dois gols.
Atletas como Fernandinho e Ítalo já estrearam no time profissional, sob o comando de Guto, e estão sob análise junto com o atacante Rodrigo, autor de um golaço no Ba-Vi disputado no Barradão. Ele chegou na reta final da primeira fase. Por sua vez, jogadores com idade abaixo de 20 anos foram realocados para o time de juniores, que ainda jogará Copa do Nordeste e Copa Ipiranga sub-20 em 2018.
“Alguns já saíram. O Luís, atacante, Joílson, alguns jogadores saíram. Outros estão treinando no juniores, tem idade de júnior. Tem alguns atletas que já eram nossos no último ano de júnior que pode ser que subam. Tem uns treinando no juniores que não estão integrados, estão no momento de definição do que será feito. Rodrigo, Fernandinho, Ítalo, são esses jogadores que estouraram a idade (de base) e estamos decidindo o que será feito. Capaz que um deles suba. Capaz de que um atleta nascido em 98 suba também”, comentou Cerri.
Para 2019, a expectativa é de que a categoria sub-23 seja aprimorada com um trabalho realizado desde janeiro, com as disputas de primeiro semestre.
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