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Notícia | Entrevista

Publicada em 28 de outubro de 2020 às 14h27

Com 300 jogos pelo Bahia, Lucas Fonseca segue buscando evolução

Defensor vai ser titular na partida contra o Melgar

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Jogador de poucas palavras, Lucas Fonseca raramente concede entrevistas coletivas. Nesta quarta-feira (28), véspera do confronto diante do Melgar, foi escolhido para responder a perguntas da imprensa por um motivo mais do que especial: 300 jogos com a camisa do Esquadrão.

Em sua segunda passagem mais longa com a camisa do Bahia, Lucas Fonseca alcança uma marca expressiva de jogos e segue com o objetivo de continuar evoluindo como atleta.

"Número de jogos nunca foi parâmetro para mim. Minha meta sempre será buscar evolução como atleta para atingir um nível ideal de performance", diz o jogador.

"Como sempre falo, nunca fui apegado a números. Sempre procurei fazer o melhor possível para fazer o melhor em campo. Acho que o primordial é pensar em estar bem do que pensar em número de jogos. O importante é estar bem fisicamente, mentalmente, para exercer em campo o que ele tem que fazer".

Lucas Fonseca atuou pela primeira vez pelo Bahia em 2012, um ano antes do período democrático do clube. Retornou em 2013 e permaneceu até a queda para a Série B, em 2014.

Depois de ter passado o ano de 2015 na China, o zagueiro voltou ao Bahia em 2016. E a partir daí não saiu mais. Participou do retorno à elite, de títulos estaduais, da Copa do Nordeste, campanhas na Sul-americana, Copa do Brasil e Série A.

Perguntado sobre o momento mais marcante de sua longa carreira pelo Esquadrão, ele diz não se apegar a números, jogos ou títulos, mas sim a complexidade do futebol como um todo.

“Não vou citar momentos, jogos ou conquistas específicas, mas de uma maneira geral, o que mais me marca é a complexidade do futebol que muda constantemente. Problemas surgem a todos momentos e o que define um profissional é se ele foi ou é capaz ou não de resolver problemas, e mais gabaritado ainda é aquele que prevê o problema antes dele ocorrer e já o não deixa acontecer. Então o que me marca é a constate mudança do futebol, que exige evolução, adaptações e soluções, sem espaço para acomodação e amadorismo”, diz o defensor.

Após três anos como titular absoluto e com a faixa de capitão do Bahia, Fonseca tem revezado por muitas vezes entre a titularidade e o banco de reservas em 2020. Ele diz entender que ninguém tem cadeira cativa.

“Ninguém tem cadeira cativa ou seja insubstituível. Oscilações acontecem, e o importante é manter uma regularidade. Hoje em dia, a competitividade é tão alta que se exige muito mais que apenas regularidade. Como sempre enfatizo, buscar a evolução sempre e ter um mental forte para resolver problemas, e não causar”.

Fonseca será escalado novamente como titular na partida desta quinta-feira (29), contra o Melgar, pela Sul-americana.

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