Aproveitando a apresentação e entrevista do meio-campista Renato Cajá no Fazendão, o vice presidente do Bahia, Pedro Henriques, acabou falando com a imprensa sobre o início da Série B, a possibilidade de novas contratações e a relação entre o clube, o torcedor e a Arena Fonte Nova.
Henriques assumiu que em 2015 a direção acabou empolgada com o início promissor no torneio nacional e vacilou ao não reforçar a equipe. “Estávamos muito empolgados no início da Série B. Tivemos um resultado satisfatório no primeiro semestre, chegamos às duas finais e fomos Campeões Baianos com uma goleada história. Começamos uma Série B muito bem e não reforçamos o time como deveríamos ter reforçado. Houve um declínio técnico que resultou num não acesso”, reconheceu.
E em seguida garantiu que esse ano será diferente. “Estamos acompanhando de muito perto o desempenho de todos os atletas com todo o staff da comissão técnica e tentaremos resolver as necessidades na maior velocidade possível”, falou.
Pedro elogiou bastante o meia Renato Cajá e disse que, assim como foi com o zagueiro Jackson e o atacante Thiago Ribeiro, o clube tem procurado fechar com atletas com “qualidade já reconhecida”.
Leia os principais pontos da entrevista:
CONTRATAÇÕES
Nós queremos sempre trazer jogadores de qualidade. Nossa torcida sempre pedia por meias. Estamos apresentando aqui um jogador de grande qualidade que é o Renato Cajá. Também se falava muito da nossa defesa, apesar de que nos últimos jogos a defesa do Bahia tem sido pouco vazada. Mas a gente sempre busca trazer estes jogadores e o principal é que tenhamos a tranquilidade para trazer jogadores não apenas para dar resposta, mas jogadores que venham efetivamente resolver, que tenhamos convicção que irá contribuir com o time em campo.
NOVO NORDESTÃO
O Bahia entende que as competições precisam sempre ser melhores, mais valorizadas e trazer mais resultados positivos para todos os envolvidos, para os clubes, para a torcida, para a própria TV que patrocina e financia a competição. Neste ano a Copa do Nordeste alguns teve públicos muito pequenos. O Bahia acha importante nós termos uma mudança neste sentido. Isso vem sendo discutido entre os filiados à Liga do Nordeste, mas uma coisa que sempre defenderemos é a legalidade.
A Copa do Nordeste em 2017 deve ser disputada de acordo com as normas estabelecidas este ano. Não tem nada que mudar, ter virada de mesa, isso não defenderemos. Vamos sim rediscutir, reavaliar a quantidade de clubes, formato, para que fique uma competição mais interessante e possa fazer com que todos saiam ganhando. Uma competição mais rentável no primeiro semestre nos dará força para conseguir iniciar bem as competições do segundo semestre.
RENATO CAJÁ
A gente espera que ele seja uma liderança técnica, até pelo campeonato que fez pela Ponte Preta no ano passado. Saiu daqui, na minha opinião, como o melhor jogador do campeonato brasileiro. A liderança é muito específica da personalidade de cada atleta. Sem dúvida, essas últimas contratações mostram o parâmetro que o Bahia vem adotando de tentar trazer jogadores que façam diferença dentro e fora das quatro linhas. O Jackson por exemplo, ano passado foi Campeão da Copa do Brasil pelo Palmeiras. O Thiago tem uma carreira vitoriosa. E o Cajá é um jogador de uma posição rara e é um jogador diferente.
Então estamos buscando trazer jogadores com qualidade mais reconhecida. A margem de erro de contratação sempre vai existir, podemos trazer os melhores e eles não se adaptarem. Mas sempre temos que buscar jogadores que nos dê respaldo para que nos sintamos seguros para fazer os investimentos.
RELAÇÃO CLUBE – ARENA – TORCEDOR
É fundamental a gente estar lado a lado com a torcida nesta batalha que começaremos agora. A Série B será difícil. O Bahia não vai encontrar facilidade. A gente não espera que ninguém facilite nada para gente. Só queremos ter as regras cumpridas, assim como todos os clubes. Temos que montar um time forte, vamos nos reforçar e precisamos contar com o apoio da torcida. Conversamos sempre com os atletas que quando a torcida se sente representada ela nos apoia.
A Arena não é do Bahia, temos um contrato com a Arena e tenta resolver as coisas conjuntamente. Não é uma coisa simples. Já estamos conversando para trazer mais benefícios para os torcedores para que eles se sintam mais à vontade para nos apoiar. A Arena permitiu acesso de crianças até 12 anos e vamos fazer mais coisas boas por aí. Não podemos anunciar tudo de vez, pois temos que ver o sistema da Arena Fonte Nova. Queremos trazer o torcedor para dentro do estádio.
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