Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O futebol está paralisado desde o mês de março. Desde então, as receitas de todos os clubes despencaram. No Bahia, o programa de sócios se tornou a maior fonte de renda do Esquadrão de Aço e tem sido fundamental para que a diretoria consiga honrar compromissos com o elenco.
Apesar de ter sofrido com o impacto da crise financeira causada pelo coronavírus, o Bahia conseguiu manter salários em dia nos meses de abril, maio e junho.
Agora, o presidente Guilherme Bellintani já se prepara batalhar novamente para manter os vencimentos em dia no mês de julho.
“Felizmente estamos conseguindo pagar em dia. Agora, vamos para a guerra do mês de julho. Cada mês é uma guerra e um desafio diferente”, afirma Bellintani, em entrevista à equipe dos Galáticos.
Crise financeira impactou no elenco sub-23
Por conta da queda nas receitas, o Bahia precisou desmanchar o time de transição e liberar a maior parte dos jogadores da categoria sub-23.
A saída que mais causou polêmica foi a do meia Arthur Rezende, que teve seu empréstimo rescindido seis meses antes do fim do contrato. Bellintani explica que a opção foi pura e simplesmente por fatores financeiros.
“Foi uma decisão do Bahia, apesar de ele ter sido muito importante no time de transição. Temos o Rodriguinho, que acabou de chegar, o Marco Antônio, que é do clube, o Danielzinho e ainda o Ramon, não adiantava ficarmos com um jogador que não era nosso. A gente teria que comprá-lo”.
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