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Conmebol planeja VAR em todas as partidas da Libertadores 2020

Notícia
Entrevista
Publicada em 5 de novembro de 2019 às 13:49 por Marcelo Barreto

A Conmebol, maior entidade do futebol sul-americano, realizou em setembro deste ano um curso para assessores de árbitros, observadores de VAR e gerentes de qualidade com o intuito de expandir a utilização do famoso árbitro de vídeo durante a Libertadores de 2020. Após o curso, que teve uma semana de duração, a entidade estuda a possibilidade de utilizar a tecnologia em todos os jogos da competição na próxima temporada. O VAR estreou na competição em 2017 e, até agora, foi utilizada apenas na fase de mata-mata.

De acordo com a organização, o curso teve como principal objetivo fornecer as condições necessárias para que todos os árbitros do continente operem ao lado da nova tecnologia. Agora, o principal desafio a ser superado é a infraestrutura dos estádios pela América do Sul, além dos altos custos para que seja possível tirar o plano do papel.

O chefe de arbitragem de São Paulo, Ednilson Corona, o instrutor Roberto Perassi, o auxiliar Emerson de Carvalho e a árbitra Regildênia Moura foram alguns dos representantes brasileiros que realizaram a formação.

VAR divide opiniões no Brasil

Não existem objeções contra a ideia de que as disputas no futebol precisam ocorrer sem erros de arbitragem. A proliferação de plataformas de apostas esportivas no país, dentre as quais o site de apostas bet365 Brasil é uma referência, adicionou ainda mais pressão por resultados justos. O VAR, então, entra nesse cenário apoiado pelo argumento de ser uma tecnologia que possibilita mais segurança e transparência ao esporte. Por outro lado, os protestos contra o arbitro de vídeo surgem daqueles que acreditam que o excesso de interferências acaba “esfriando” a partida

O jornalista esportivo André Rizek é um dos que sempre defendeu a utilização de tecnologias para auxiliar a arbitragem no futebol. Seu posicionamento, contudo, vem se transformando nos últimos tempos. Ao menos, foi o que revelou uma de suas colunas do primeiro semestre deste ano.

“É lindo que, com a ajuda da tecnologia, o VAR impeça a validação de um gol com a mão. Acontece que, para cada vez que tivermos um acerto, teremos também uma série de malefícios a serem colocados na balança. Nossa ainda curta experiência com o VAR já nos aponta a maior mudança na cultura do jogo: não poder mais gritar gol como “antigamente”. E não vamos menosprezar isso, porque é essa explosão instantânea e coletiva que fez nosso amado esporte ter toda essa força, causar todo esse impacto emocional nas pessoas”, escreveu o jornalista.

A questão, para ele, é que o arbitro de vídeo havia sido pensado para “mínima interferência, máximo benefício”. Diante disso, valeria a pena ter elementos da partida alterados para que “grandes injustiças” fossem evitadas. O que parece ocorrer, no entanto, é a banalização da tecnologia, com o jogo sendo interrompido para que lances sem grande relevância sejam analisados. Isso, claro, sem mencionar os erros de arbitragem pela a análise incorreta do vídeo.

Situações em que o árbitro de vídeo pode ser utilizado

Segundo o protocolo aprovado pela Fifa, a “assistência por vídeo procura detectar erros claros e óbvios em situações que possam modificar o resultado de um jogo”. Existem apenas quatro situações em que o VAR pode ser utilizado: gol, pênalti, cartão vermelho direto, confusão de identidade.

Dessa maneira, apenas quando o juiz toma uma ação diferente da que deveria ser correta em algum dos lances descritos anima (como validar um gol irregular ou não marcar um pênalti claro, por exemplo), é que o técnico de vídeo pode entrar em ação. Somente o árbitro pode iniciar uma revisão e a decisão final deve ser sempre tomada pelo árbitro central.

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