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Notícia | Entrevista

Publicada em 25 de julho de 2021 às 16h07

Dado aprova atuação tática do Bahia e diz confiar em evolução

Treinador pede tranquilidade, confia em evolução e diz que má fase vai passar

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia acumulou a terceira derrota consecutiva no Brasileirão, todas elas sem marcar gol e sendo a segunda com placar elástico. Em meio a uma má fase na temporada, o técnico Dado Cavalcanti fala em ter serenidade para ultrapassar este momento.

Em entrevista coletiva pós-jogo, o treinador tricolor afirmou que o Bahia está vivendo um momento de instabilidade e citou outros times que, em sua opinião, também passaram por oscilação na Série A.

“A constância é uma condição de campeonato que dificilmente uma equipe consegue ter. As 20 equipes, incluindo os líderes... O Palmeiras, por exemplo, há umas cinco, seis rodadas atrás, vivia um momento de instabilidade muito grande. Hoje é a gente que vive. Ninguém aqui está fechando os olhos para isso”.

Ele fala em ter tranquilidade para contornar mais um momento ruim e crê na evolução de sua equipe nas próximas rodadas.

É ter tranquilidade. Foram três jogos pesados, três resultados muito ruins. Mas teremos, penso eu, uma condição de evolução com os próximos adversários no Campeonato Brasileiro. Talvez com mais opções de jogadores que estão chegando, em treinamento e tentando melhorar sua performance para que possam contribuir futuramente conosco. E o momento é de ter mais serenidade, reflexão. Mas é um momento que vai passar”.

Defesa da estratégia de jogo contra o Atlético

Dado admitiu ter errado na abordagem tática pensada para o jogo contra o Flamengo, mas que entende ter apostado em uma estratégia que, o seu favor, funcionou bem contra o Atlético Mineiro, apesar de levar 3 a 0.

Entendo que nós nos defendemos muito melhor do que no jogo passado, visto que o adversário teve pouquíssimas chances claras de gol. Concordo que acabou não tendo tantas chances claras, mas beliscamos um pouquinho nosso adversário, tivemos umas bolas paradas boas, umas bolas aéreas boas, mas longe daquilo que temos como ideal. Passo por um processo de evolução, reflexão. Entendo que a estratégia do jogo passado foi ruim, foi um erro. Mas a de hoje, não”.

Pensando no jogo de quarta-feira, contra o Atlético Mineiro, Dado dá a entender que pretende promover acertar o que ocorreu de errado, mas que a ideia tática deve ser mantida.

A estratégia de povoar o meio surtiu efeito. Mas sabíamos que o Atlético-MG era um time que explora muito o meio. Num deslize nosso, num momento em que não preenchemos esse espaço, aconteceu o primeiro gol. Foi uma fatalidade nossa coletiva, mas uma qualidade do adversário. Os outros dois aconteceram em erros, que fazem parte. Os jogadores estão em campo, às vezes para errar, outras para acertar. Tentar corrigir o máximo possível os erros individuais, porque o placar de 1 a 0 no jogo de quarta-feira nos deixa vivos na Copa do Brasil. O placar de três, não. São completamente diferentes as condições que a gente entende. Vamos juntar os cacos, procurar o melhor para o Bahia para quarta-feira, mas volto a falar: não vou jogar tudo no lixo. O placar de 3 a 0 foi um pouquinho mentiroso em relação ao que as duas equipes apresentaram e, principalmente, ao que o Bahia apresentou de forma defensiva hoje”.

Mudança de abordagem tática entre um jogo e outro

“Eu reconheci, no jogo passado, uma condição onde pus em campo os melhores jogadores que o Bahia tinha tecnicamente. Isso foi prejudicial, nossa equipe acabou se expondo demais. Entendendo que o Atlético-MG tem um dos melhores elencos da Série A, penso eu até melhor do que o Flamengo. Os três melhores elencos da Série A são Atlético-MG, Flamengo e Palmeiras. Entendo que o Atlético até supere os outros adversários. Então entendi que não precisava trocar tiros aqui contra o Atlético. Fizemos um jogo um pouco mais conservador. Um jogo onde a gente precisava se defender melhor”.

Meio-campo formado por jogadores de marcação

"Hoje, diferente do jogo da semana passada, contra o Flamengo, nós entramos com uma proposta muito mais definida, em relação à contenção. Não dá para jogar tudo que a gente fez hoje no lixo. Tiveram muitas coisas boas, que aconteceram com essa formatação com três jogadores mais de contenção no meio. Óbvio que é o eterno cobertor curto do treinador. Às vezes, quando você quer reforçar sua defesa, abre mão um pouco da chegada ofensiva. E, quando você quer reforçar o lado ofensivo, às vezes, desguarnece a defesa. O placar elástico se deu, depois, por erros individuais, que fazem parte do jogo. Mas o coletivo, em cima da estratégia, não vou jogar tudo no lixo”.

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