Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Um jogo e com poucas chances para os dois lados. Foi esse o resumo de Bahia e Juventude. O Tricolor aproveitou uma das poucas chances e venceu a partida com gol anotado por Matheus Bahia.
Em entrevista após o triunfo por 1 a 0, o técnico Dado Cavalcanti admitiu que foram encontradas dificuldades ao longo dos 90 minutos e que a organização do time tricolor foi o diferencial para sair de campo com os três pontos.
Organização da equipe decidiu triunfo
Na primeira pergunta da coletiva, Dado falou sobre o Bahia não ter conseguido vencer na técnica, mas sim na base da vontade. Para ele, a organização da equipe foi o que prevaleceu.
“Talvez não tenha sido na vontade, mas na organização. Nossa equipe tentou. Não estava em uma noite inspirada, mas o diferencial foi não perder a organização. Cedemos poucos contra-ataques a uma equipe que para mim tem como postura ofensiva a reatividade, a condição de contra-atacar. Nós impedimos que isso acontecesse”, comentou o técnico.
Poucas chances de gol na partida
“Precisamos incluir duas situações. É um adversário que marca bem, marca baixo, e nós tivemos problemas. Talvez não estivéssemos tão inspirados. Talvez por tudo que aconteceu contra o América, entramos mais conservadores em relação a atacar a defesa adversária, não fizemos algo que é normal em nossa equipe, que é atacar com dois alas. Dessa vez, tivemos um pouco mais de balanço. Fomos mais precavidos para não tomar contra-ataques. Naqueles que nós tomamos, conseguimos tirar a velocidade do contra-ataque e ter um retorno defensivo mais rápido, impedindo que o adversário criasse um ataque de gol”.
Dificuldades contra equipes bem fechadas
“Qualquer equipe, independentemente de qual nível, vai sofrer contra adversários que se fechem. Dificilmente acontecessem goleadas extremas contra equipe bem fechadas, independente do nível técnico. Não é uma situação exclusiva do Bahia. Sobre treinamento, volto a lamentar a falta de treinamento. Em função da sequência de jogos, faz muito tempo que não treinamos com esses jogadores que vêm jogando repetidas vezes. Os atletas que às vezes jogam e às vezes não, conseguimos dar um treino maior, variar um pouco a condição. Não dá nem para comparar a respeito do nível de treinamento com os resultados e performance em campo”
Pressão sofrida no fim do jogo
“Tivemos problemas defensivos, deixamos a desejar em algumas tabelas laterais e os adversários teve chances. Mas não demos toda essa brecha, todo esse espaço, não dá para dizer que foi um apagão. Acho apenas que nós descemos a linha um pouco, mas não soubemos engatilhar contra-ataques”.
Entrada de Thonny Anderson
“Thonny teve uma entrada mais decisiva. Ele sempre foi participativo e hoje mostrou seu refino técnico, trouxe uma movimentação mais agressiva na frente, com mais chegadas. É um jogador extremamente criativo, consegue criar soluções em espaço muito curto, teve a participação efetiva no gol, soltou um chapéu no meio do campo. Ele consegue sair da pressão em espaços curtos. Bom para ele, bom para a gente. É um jogador que vai nos ajudar muito ainda”.
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