Fonte: Staff Images / CONMEBOL
Pelo segundo jogo consecutivo em casa, o Bahia não conseguiu balançar as redes e, desta vez, empatou sem gols com o Corinthians.
Após a partida no estádio de Pituaçu, o técnico Dado Cavalcanti avaliou as dificuldades encontradas pela equipe tricolor ao longo dos 90 minutos contra o time alvinegro.
Na coletiva, o ecbahia.com perguntou sobre como explicar a queda de desempenho ofensivo tricolor nas últimas partidas, com dificuldades tanto na criação, como também na concretização de jogadas.
Dado Cavalcanti afirmou que a marcação exercida pela equipe corintiana foi um dos principais fatores que dificultaram as ações ofensivas do Bahia em campo.
“Acho que dá para a gente diferenciar (os últimos quatro jogos), não dá para colocar tudo no mesmo pacote. São jogos contra adversários diferente, então se faz uma adaptação diferente para cada adversário. Falando sobre hoje, enfrentamos um adversário que sabe se defender ao extremo, que desce muito suas linhas, que povoa muito a primeira linha defensiva. E essa dificuldade fez com que a gente deixasse de ter mais infiltrações, embora mesmo assim tenhamos criado algumas oportunidade, desperdiçando-as que foi o que impossibilitou a gente de sair com o placar ao nosso favor”.
Dificuldades já eram esperadas pelo técnico no mês de junho
Dado voltou a falar citar que já esperava por queda de desempenho durante a maratona de jogos do mês de junho, devido a desgaste físico dos jogadores.
No entanto, o treinador afirma que vê como natural os percalços que o time vem enfrentando nas últimas partidas.
“É fato, a gente sabe que nossa equipe tem sofrido um pouco mais do que outros adversários. Nossa equipe vem em uma pegada grande de jogos e de viagens, de decisões… E é natural para mim a perda de rendimento individual, consequentemente a perda de caracterização coletiva. Mas entendo como natural também. É um processo que temos que passar por cima, o calendário já está bem exposto, já tinha previsto essa grande dificuldade. Eu já tinha falado que o mês de junho seria extremamente perigoso para o Bahia por conta da sucessão de jogos e não está sendo diferente. Entendo que estamos ultrapassando essa dificuldade da forma como a entendemos que tem que ser passado, mas vamos conviver um pouquinho com isso mesmo. É uma condição que vai ser natural em algumas rodadas até ter uma pausa maior de uma semana cheia, quem sabe, para recuperar o grupo inteiro e treinar também. Não temos dado o treinamento devido pela sequência de jogos”.
Construção de jogadas foi lenta
Segundo o técnico do Esquadrão, o único fator que te causa lamentação sobre o jogo deste domingo foi a construção de jogadas ter sido lenta, resultando em pouca efetividade no ataque.
“Os erros fazem parte do jogo, o adversário desceu muito a marcação e então tivemos muita dificuldade de infiltração. A única lamentação que eu tenho é da lentidão da construção efetiva nossa. Acho que foi ruim. Fomos lentos na construção e quando somos lentos construindo, perdemos oportunidades de finalização à frente. Nossa equipe sempre foi muito efetiva em termos de criação e finalização, principalmente pela construção no primeiro terço ser mais rápida e dinâmica. Acho que faltou agressividade nesse momento. As outras condições são consequências de a construção não ser tão agressiva, de não ter tanto ritmo de troca de passes, e também pelo adversário descer rapidamente. Não conseguimos surpreender o adversário que descia basicamente com seis jogadores protegendo a última linha de defesa e dificultou ainda mais a nossa efetividade ofensiva”.
Demora para mexer no time durante o segundo tempo
“As alterações quase sempre nos trazem perspectivas de mudanças significativa em relação a desenho, questão técnica, tática, e quando a equipe está desigual. As opções de troca trariam uma modificação extrema em relação à característica dos jogadores que estavam em campo. Tínhamos uma equipe equilibrada e poderíamos chegar ao placar com a formação inicial, por isso foi um dos motivos que me fizeram segurar um pouco mais. O segundo deles é sempre a expectativa de qual jogador vai abrir o bico primeiro. As trocas quase sempre se dão pelo desgaste individual dos atletas”.
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