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Notícia | Entrevista

Publicada em 13 de março de 2021 às 19h36

Dado explica estratégia e diz que apatia do time determinou derrota

Dado vê Bahia apático, explica marcação baixa e diz em qual momento perdeu o jogo

Victor de Freitas

dado23
Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia perdeu o primeiro clássico de 2021. Jogando no Barradão, a equipe tricolor foi derrotada por 1 a 0, com gol no segundo tempo. O resultado é decepcionante e frustra as expectativas da torcida logo após uma goleada por 7 a 1 e meio à chegada de reforços.

Em entrevista após a derrota, o técnico Dado Cavalcanti afirmou ter alterado a escalação e, sobretudo, a estratégia de jogo, em razão da diferença dos estilos de Campinense e Vitória. O técnico também admite a necessidade de encontrar equilíbrio entre defesa e ataque, após uma atuação recuada e apática no campo ofensivo.

“Primeiramente, são jogos diferentes e justamente por isso propus as mudanças. Mesmo com a goleada contra o Campinense, nosso meio-campo foi muito vulnerável. A quantidade de perdas de disputas que houve na partida foi significativa para eu mudar a forma de jogar. Ainda estou buscando o equilíbrio da equipe. Quando somos muito ofensivos, ficamos complacentes na marcação. E quando nossa equipe é forte na marcação, a gente perde poder ofensivo. Então, preciso ainda achar essa melhor dosagem para nossa equipe ser mais competitiva ainda com o elenco que temos”.

Mudança na estratégia após a goleada por 7 a 1

Dado ressalta que a mudança estratégica foi pensada durante toda a semana e aplicada conforme a comissão técnica entendeu que seria ideal para o clássico.

“Depois do resultado adverso, é muito fácil comprovar erros e acertos. Sei que a condição de troca foi embasada sobre o que visualizamos do nosso jogo contra o Campinense e do que a equipe do Vitória é”.

Apatia determinou derrota no clássico

Para o treinador, a derrota não aconteceu por mudança de estratégia e sim pela apatia do time dentro de campo.

Não esperava nossa equipe tão apática, não esperava falta de agressividade. Acho que nós perdemos mais por conta disso do que por troca tática ou por estratégia”.

“A apatia se manifestou muito mais no segundo tempo, porque no primeiro tempo, nós tínhamos condição de estratégia. Saímos algumas vezes em contra-ataques, tivemos algumas possibilidades. Não estou falando que finalizamos em gol, mas tivemos aquelas chances criadas pelo lado, a bola passando na frente da área e ninguém cabeceando ou botando o pé. No segundo tempo, a gente tentou subir as linhas e abriu espaços para o adversário. Acho que foi preponderante a falta de agressividade e a apatia em um jogo como esse. Esse comportamento deve servir de lição para que não cometamos esse e outros erros que vimos hoje na sequência da temporada”.

Fragilidade quando saiu da marcação baixa

“Todas as fragilidades foram nos momentos em que saímos para o jogo, abrimos as linhas. Antes do gol acontecer, eu já estava com a troca pronta por entender que o meio-campo estava vulnerável e dando espaços que o time do Vitória gosta. É um time veloz e gosta desses espaços e antes do gol acontecer já havia entrado duas vezes por dentro. No primeiro tempo, nossa defesa se comportou bem. Não significa que estou satisfeito. Mas, perdemos a condução exatamente por estarmos mais à frente, por tentar fazer pressão no campo do adversário e o adversário conseguiu entrar por dentro”.

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