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Dado explica opções táticas e cita motivos para goleada sofrida

Notícia
Entrevista
Publicada em 18 de julho de 2021 às 21:16 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Em uma noite catastrófica no estádio de Pituaçu, o Bahia saiu de campo arrasado com uma goleada por 5 a 0 sofrida para o Flamengo. Após a partida, o técnico Dado Cavalcanti tentou explicar os motivos que resultaram em um placar tão humilhante.

Na coletiva, o ecbahia.com perguntou ao treinador sobre o que mais teria pesado para que o Esquadrão tenha sofrido uma goleada dessa forma jogando em casa.

Em resposta à pergunta, Dado destacou a superioridade técnica e tática do adversário sobre o Bahia, mas afirmou que não conseguiu usar a semana para treinar como gostaria, sendo essa a principal razão para ser amplamente dominado.

“Nós jogamos contra um adversário superior a nós tecnicamente. Taticamente foi melhor no jogo. A condição que tivemos durante a semana foi de muitas trocas e muitas avaliações para buscar as saídas. Não foi algo natural, não foi algo que a gente entende como uma semana normal apenas de treinamentos. Foi uma semana de ajustes. Essa, talvez, tenha sido a grande diferença que fez o adversário ser bem superior a nós”.

Dificuldade na transição

Thaciano não volta mais para o Bahia e Daniel ainda tem mais cinco jogos de suspensão para cumprir. O técnico O técnico falou sobre o que fazer para superar os problemas na transição da defesa ao ataque.

“Essa é a solução que vamos buscar. Temos realmente essa dificuldade. Tivemos, talvez, em algumas oportunidades, a bola não chegando do lado oposto e quase sempre forçando um passe por dentro, onde também não tivemos vantagem em função da forte marcação nas costas dos nossos meias e atacantes. Essa escora, esse pivô não aconteceram. E assim, sobram as bolas longas e hoje não usamos. Não tivemos essa busca por espaços nas costas dos zagueiros do Flamengo”.

Por que Thonny Anderson como titular e não mais um volante?

“Na verdade, esse foi o dilema da semana. E as escolhas foram bem simples. Temos duas possibilidades: entrar em campo com o que temos de melhor tecnicamente ou entrar em campo para se defender e passar o tempo inteiro com a bunda na parede. Hoje, fiz a primeira opção. Lógico que saio daqui com bastante reflexão pelo que aconteceu. Mas não é uma escolha tão simples assim, uma coisa não vai solucionar a outra. São escolhas bem diferentes, são condições bem distintas do que simplesmente tirar um jogador e colocar outro”.

Errou ao deslocar Rossi para a esquerda?

“Eu acho que não, até porque é muito fácil julgar depois de um resultado como esse, mas vou fazer algumas reflexões. As duas condições mais favoráveis no primeiro tempo foram com Rossi pelo lado esquerdo. O Flamengo possui, em seu lado esquerdo, o Michael, que acompanha o Nino Paraíba para onde ele vai, e tem Filipe Luís que possui uma consciência defensiva melhor do que o Isla (lateral-direito). Ele é mais afoito, é um ala de ofício, e tem Everton Ribeiro que não desce marcando. Tentei fazer um dois contra um com Rossi pelo lado esquerdo. Matheus Bahia teve um pouco de dificuldade, mas o Capixaba entrou no segundo tempo e fez. Tivemos chances no primeiro tempo justamente no espaço que Isla deixa. Não vamos ser engenheiros de obra pronta e esperar o resultado para julgar a troca. A estratégia em si não foi o que ocasionou a derrota, apenas foi uma tentativa de usufruir de uma deficiência do adversário”.

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