Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
São cinco derrotas seguidas, todas elas sem sequer marcar um gol nos adversários. Após o revés sofrido diante do Sport, neste domingo (1º), o técnico Dado Cavalcanti concedeu a tradicional entrevista coletiva para avaliar o desempenho de sua equipe na partida e falar sobre o que vem pela frente.
Na coletiva, o ecbahia.com questionou ao treinador o fato de ter atuado com quatro atacantes contra o Flamengo e não ter iniciado com uma escalação mais ofensiva contra o Sport. Ele discordou da afirmação e explicou seu ponto de vista.
“Não tem nada a ver uma coisa com a outra. A quantidade de atacantes não te deixa mais ofensivo e não te deixa melhor. No primeiro momento, era mais importante o jogo entre linhas, jogar com meias. Jogamos com Rodriguinho, Daniel. Era importante ter esses jogadores. No segundo tempo, mudou esse desenho, eles entraram com três zagueiros e dois volantes, no 4-5-1. Naquela oportunidade, achei ideal colocar mais gente na frente. Mas não acredito que tenha sido isso fundamental para o resultado final do jogo”.
Dado também foi perguntado sobre se vê a equipe em declínio técnico. Para ele, se trata de um momento de instabilidade.
“É um momento difícil, de instabilidade, mas é momento de focar no próximo desafio, focar no nosso jogo, procurar fazer o nosso melhor e entender que a próxima partida é sempre a oportunidade de fazer diferente, de fazer algo melhor. Teremos um jogo de Copa, de decisão de Copa do Brasil, então teremos também a possibilidade, quem sabe, de contar com jogadores diferentes (Mugni e Rodallega). É focar nas soluções e não focar nos problemas”.
“Não podemos dizer que há declínio. É necessário dizer que estamos em dificuldade. Temos que ter respeito pela insatisfação de todos os torcedores e temos que buscar nossa solução, buscar as soluções dos nossos problemas, pensar fora de caixa, buscar alternativas para voltar a vencer rapidamente”.
Mudanças no segundo tempo
“É uma mudança total de caracterização. Não é apenas troca de jogador por outro. Finalizei jogo sem volantes, visto que era importante vencer. Uma mudança como essa traz desequilíbrio. Tomamos um gol sabendo e pesando o desequilíbrio das trocas. Tínhamos quatro atacantes, um meia. E, ao soltar a equipe demais, abre-se a possibilidade de acontecerem os contra-ataques”.
Bahia e Atlético Mineiro vão duelar na quarta-feira (04), pela Copa do Brasil.
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