O Bahia foi atropelado pelo Sport durante os 45 minutos finais do jogo deste domingo (24) e perdeu por 2 a 0. O resultado, no entanto, poderia ter sido ainda maior, tendo em vista que o time pernambucano ainda teve três gols anulados por impedimento.
A atuação tricolor no segundo tempo rendeu em mais uma derrota da equipe, além de voltar a ocupar uma das quatro últimas colocações do campeonato.
Para o técnico Dado Cavalcanti, o desempenho tricolor na etapa final foi a pior atuação que ele já viu no futebol.
“O segundo tempo desastroso. Não me lembro de um segundo tempo tão ruim assim em toda a minha vida. Se eu estou com este sentimento de inconformismo, e aqui no vestiário também já houve esse sentimento… Eu avalio muito bem como devem estar se sentindo todos os torcedores que assistiram ao segundo tempo que nós fizemos. É algo que a gente deve buscar as explicações para isso. Porém, é um segundo tempo para nós esquecermos. Voltamos muito desatentos, sofremos uma pressão, não tivemos a eficiência necessária de passar por essa pressão. E não conseguimos sair jogando, que é uma das nossas armas em relação a adversários que enfrentam o Bahia. Fazendo marcação alta, a gente tem a possibilidade de fazer as bolas mais longas, que entraram no primeiro tempo. Só que, no segundo, a gente não foi efetivo nessa função”, avaliou o treinador.
Dado também cita o psicológico do time como um dos fatores para a drástica queda de rendimento da equipe na reta final, após um primeiro tempo equilibrado.
“Saliento ainda mais o estado anímico da nossa equipe no segundo tempo. Não fizemos um terço, um quarto talvez, do que poderíamos ter feito, do que fizemos no primeiro tempo. E isso foi fundamental para o resultado final do jogo. (…) Poucos jogadores hoje colocaram o pé na bola. Poucos jogadores hoje dividiram, poucos disputaram. Isso foi fundamental para o resultado”.
Em outras respostas durante a entrevista coletiva, Dado continuo ressaltando o quão ruim foi a atuação do Bahia na etapa final.
“Primeiro tempo foi bom, a gente teve uma boa construção, a gente conseguiu chegar no gol adversário, estava equilibrado, não sofreu. No segundo, foi um absurdo de ruim. Fizemos um segundo tempo horroroso. Isso traz peso, mas traz também cobranças internas, para que a gente busque mais forças, para que os nossos atletas também se cobrem internamente. Para que a gente consiga entender o que aconteceu hoje. E vamos dar a volta por cima nas próximas partidas”.
O Bahia volta a campo na quinta-feira (28), contra o Corinthians, na Arena Fonte Nova.
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