Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
O Bahia conquistou seu segundo triunfo jogando fora de casa neste Campeonato Brasileiro, ao derrotar a Chapecoense por 2 a 0 no oeste catarinense. Após o jogo, o técnico Dado Cavalcanti comentou sobre o desempenho de sua equipe.
Após sofrer duas derrotas, com sete gols sofridos no conjunto das partidas contra Palmeiras e América Mineiro, o Esquadrão conseguiu neutralizar ações ofensivas da Chape e não levou gols.
Na opinião do treinador tricolor, o fato de ter conseguido evolução em relação a um defeito demonstrado na partida anterior fazem com que a confiança do grupo aumente.
“Qualquer resultado favorável traz confiança, mas eu acho que o mais importante da retomada da confiança está no momento do jogo que nós fomos muito mal contra o América Mineiro e que hoje fomos muito bem, que é a transição defensiva. Continuamos com a posse, colocando o adversário no campo dele, empurrando-os e tomando contra-ataques, mas hoje conseguimos neutralizar. Hoje a Chapecoense teve muita dificuldade na saída, porque exercemos uma pressão pós-perda. Para mim foi fundamental para o resultado e a performance do jogo anterior tenha sido ruim. O América já deu provas de que tem um bom contra-ataque, isso nos trouxe um alerta e viemos aqui mais vacinados, até mais responsáveis na hora de agredir o adversário. Chegamos com menos gente, para estarmos mais preparados para recuperar a bola rapidamente”.
Dado Cavalcanti demonstrou sua satisfação pela marcação exercida pelo Bahia na partida, afirmando que a pressão para recuperar bola foi o fator que lhe deixou mais feliz no jogo.
“O pós-perda. A gente criou, no primeiro tempo talvez não tivemos infiltração, mas tivemos jogadas pelo lado, uma finalização do Maykon dentro da área, chutes de fora, tivemos a posse e jogamos o adversário no campo deles e não tomamos contra-ataque. A perda de bola acontecia, mas estávamos muito mais equilibrados para tomar a bola rapidamente. Isso para mim foi uma evolução muito grande, visto o que apresentamos no jogo passado”.
Gols irregulares da Chapecoense
“Foram dois gols anulados porque foram irregulares. O perigo de gol vai acontecer. Hoje não acho que foi uma coincidência. Foi uma segunda bola aérea nos dois lances. Estamos nos preparando para atacar a bola e faltou a recomposição, o controle da profundidade dos outros jogadores. Vou ver como foi que aconteceram os dois lances. Algumas correções só virão com tempo de treino, não temos tido tempo para treinar. São só dois dias de novo de recuperação para quarta-feira, essa condição só nos traga uma evolução maior depois do São Paulo, quando tivermos um pouco mais de tempo”.
Por que Rodriguinho não é poupado?
“O feedback do Rodriguinho é muito positivo em todos os aspectos. Dos jogadores de frente é o que alcança o maior volume de corridas, em número de sprints obviamente não é o principal dele, isso faz com que em alguns momentos ele perca um pouco. Mas o mais importante é o feedback pós-jogos, o nível de recuperação que ele tem tido nos pós-jogos. Vale a pena salientar que nos últimos jogos ele tem saído, o que dá um refresco para a próxima partida.
Gilberto no banco
“Essa conversa é muito tranquila. Gilberto às vezes até gosta, até prefere essa condição, porque segundo ele consegue visualizar as deficiências do adversário e ao entrar, vindo do banco de reservas, achar os espaços mais facilmente. Essa talvez seja uma prática até mais tranquila por conta do Gilberto em si. Ele é um jogador explosivo, de potência, e precisa estar descansado para realizar suas ações”.
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