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Notícia | Entrevista

Publicada em 06 de janeiro de 2021 às 22h30

Dado vê Bahia superior em campo e critica atuação da arbitragem

Técnico diz que gol anulado no primeiro tempo influenciou diretamente no resultado

Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

No segundo jogo com Dado Cavalcanti no comando, o Bahia perdeu por 2 a 1 para o Grêmio e chegou à marca de sete derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro. Após a partida, o treinador tricolor respondeu perguntas feitas pela imprensa, avaliando o desempenho e seus jogadores em campo.

Em sua análise sobre a partida disputada na Arena do Grêmio, Dado Cavalcanti não poupou críticas quanto à arbitragem, que, em sua opinião, errou ao anular o gol marcado por Gilberto aos 25 minutos mesmo utilizando o recurso do VAR.

“Primeiro, se faz necessário vir em uma coletiva e comentar a respeito da arbitragem. Fico surpreso ao extremo ao saber do feedback do nosso gol mal anulado. Penso eu que em uma condição como essa, com VAR, que é um investimento que a CBF faz e a gente conta que tenha toda segurança possível. A gente entende que o VAR veio para acrescentar, mas nós ainda não conseguimos entender todo o contexto. Óbvio que a gente anseia muito por uma questão igualitária. Não queremos vantagem alguma. O lance do gol, no meu modo de ver e no de outras pessoas que vieram ao meu lado, visualizamos que o gol de Gilberto foi normal. Mesmo com as linhas supostamente colocadas pelo VAR, não entendemos que o Gilberto estava à frente”, falou o técnico.

Com o impedimento mal marcado em sua opinião, Dado Cavalcanti também afirma que essa situação influenciou diretamente no resultado final da partida, tendo em vista que o Bahia teria mais tempo para tentar um resultado melhor caso conseguisse o empate 20 minutos antes do intervalo.

“Isso influencia diretamente no resultado do jogo. Não transferindo a minha responsabilidade em cima do resultado, porque sei que os detalhes fazem a diferença para a construção do resultado”.

O treinador tricolor diz ter visto o Bahia superior diante do Grêmio mesmo com a atuação controversa da arbitragem.

“Nossa equipe não merecia perder o jogo. Fomos superiores em relação ao adversário. Jogamos na casa deles e fomos superiores. Mas, os detalhes fazem a diferença no resultado. Hoje, faz uma grande diferença no resultado. Esperamos que esses detalhes do resultado, do jogo, de gols que perdemos ou tomamos, não contem com influência externa ou de erros de arbitragem para que sejam determinantes no resultado. Vamos concentrar nossas forças para que a gente se recupere sem que haja mais influência ainda nessa condição”.

Sequência de derrotas e busca por reação

“As derrotas pesam, magoam, machucam. Não tem ninguém satisfeito aqui. Eu sinto pela derrota, sei que nosso torcedor está muito magoado. Mas, eu também não posso ficar cego, interpretar e não visualizar a partida que nós fizemos. Acredito muito, tenho muita confiança que estamos próximos de girar completamente a chave. Trabalhando, confiando... Nossa equipe não mereceu perder o jogo. Existem derrotas que a equipe é completamente neutralizada, mas hoje não foi isso. Nós fomos melhores. Jogamos melhor, tivemos e criamos mais chances de gol. Detalhezinho fez a diferença para que o resultado não viesse hoje. Mas, com muita fé e convicção, de que estamos no caminho certo. E quando conseguirmos o primeiro resultado, que nos fará andar um pouco, vai nos tirar o peso”.

Clayson e Rossi no segundo tempo

“São características completamente diferentes. Fiz um investimento no meio, com Daniel, Ramon e Ramírez, e essa situação nos trouxe alguma vantagem numérica no meio-campo. Com a saída do Thiago, preservei essa condição de ganhar um pouco no meio. E precisava de um homem de profundidade, de espaço. E o outro cara de espaço em nosso elenco é o Rossi. Então, a opção foi para permanecer com um jogador que cai nos espaços vazios, que empurra a defesa para trás. E o Clayson também tem por característica ser um jogador que cai um pouco por dentro. Fiz essa opção por entender que nos daria um pouco mais de velocidade, agressividade, e manteríamos o padrão de ter um homem a mais no meio-campo”.

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