Carlos De Pena foi o único reforço contratado pelo Bahia no mês de abril, durante a “mini-janela” aberta pela CBF após o fim dos estaduais. Em sua chegada ao elenco tricolor, o uruguaio rapidamente ganhou a confiança do técnico Rogério Ceni, que o utilizou em todos os jogos desde então.
Com sete atuações consecutivas, mesmo que como reserva, De Pena já aparece como um dos jogadores importantes do elenco tricolor na Série A. Para ele, a concorrência por posição, em um setor com nomes de qualidade, é um ponto positivo para o grupo.
“Acho que no meio-campo a gente tem muita gente de qualidade, de bom pé, de jogo associado, tem jogadores com distintas características, mas todos com bom pé, então fica mais fácil jogar com gente assim. É uma briga saudável, uma briga que acho que eleva o nível do time, que é necessária também”.
Autor de uma assistência decisiva para o gol de Rafael Ratão diante do Botafogo, no Rio de Janeiro, De Pena destaca a importância de todo o grupo estar pronto para ajudar quando for a comissão técnica solicitar.
“É um campeonato longo, onde a gente vai precisar de todo mundo. Cada um quer fazer o melhor para tentar jogar, para tentar ajudar o time.”
“Minha função, quando entrar, é tentar dar o melhor nessa posição para conseguir as vitórias. É um campeonato longo, tem muitos jogos pela frente. Vai ter troca de nomes, porque é muito difícil sustentar o ano todo sem perder um jogo, sem ficar amarelado, então quando a gente tem a oportunidade, tem que aproveitar. Todo mundo aqui quer fazer parte dos 11 iniciais. Eu claro que quero jogar, mas tem que respeitar a decisão do professor, tem que sempre tentar o melhor para o time, que no final é o mais importante”, avalia o meia uruguaio.
Contratado pelo Bahia após uma passagem de dois anos com a camisa do Internacional, De Pena se solidariza com as vítimas do Rio Grande do Sul e entende a paralisação como necessária.
“Eu acho que tem que separar as coisas. A paralisação na Série A é por uma solidariedade com o povo gaúcho, com os times que estão sofrendo e não conseguindo treinar da forma normal e natural. Eu que joguei lá por dois anos e me solidarizo muito com eles, acho que é uma medida justa”.
O Bahia volta a campo na quinta-feira (23), contra o Criciúma, pela volta da terceira fase da Copa do Brasil.
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