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Enderson analisa duelo contra ex-clube e esconde time titular

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Entrevista
Publicada em 10 de agosto de 2018 às 17:25 por Victor de Freitas

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Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia

Neste sábado (11), o Bahia vai entrar em campo contra o América Mineiro em uma partida válida pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida marcará o reencontro do técnico Enderson Moreira com sua antiga equipe.

Contratado pelo Bahia após longa passagem pelo América, Enderson Moreira avalia não haver vantagem por conhecer a maior parte do elenco americano, tendo em vista que os atletas também conhecem seu estilo de jogo.

“Não tem vantagem. O Adilson (Batista) até deu uma entrevista que era uma vantagem. Muito pelo contrário. Se conheço muito bem os atletas, eles também me conhecem muitíssimo bem. Sabem das ideias que tenho, do que penso sobre futebol. É uma equipe extremamente organizada. Estive lá por dois anos. Tive prazo para colocar as ideias de forma muito firme, muito enraizada. Uma equipe difícil de ser batida. Fez confronto contra todos os gigantes e jogou de igual para igual, sem medo, sem receio nenhum. Teremos pela frente um adversário extremamente perigoso, extremamente difícil. Tem muita organização, sabe o que fazer dentro de campo. Precisamos acima de tudo estar muito concentrados. Estamos no processo de tentar recuperar os atletas. Todos têm que entender um pouquinho. A viagem, saímos de lá ontem praticamente 8h da manhã e chegamos 20h. Extremamente desgastante, uma sequência de jogos que tem sido muito pesada para todos nós. Vamos fazer o possível e o impossível para ter todos os atletas em condições e fazer um grande jogo”, disse o treinador.

Vivendo uma maratona de nove jogos no mês de agosto, o Bahia encarou o Fluminense no último domingo e enfrentou o Cerro, no Uruguai, nesta última quarta-feira. Com pouco tempo para a recuperação física dos atletas, o treinador prefere não adiantar quais jogadores terá à disposição diante do Coelho.

“Não é muito meu perfil falar que vai tirar o time todo. Gosto de fazer movimentos menores. Tirar três ou quatro atletas quando a gente percebe que está em uma sequência pesada e precisa dar uma recuperada. Porque todos os jogos são importantes. Até hoje não tive a condição de entrar em um jogo e falar que não é importante. Todos os jogos são importantes. Toda a competição que o clube se faz presente é importante. Na verdade o que a gente precisa fazer é uma avaliação dos jogadores que vão conseguir se recuperar para estar inteiros no jogo de amanhã. Só vou ter uma resposta sobre isso amanhã de manhã. Até amanhã de manhã, os jogadores que vêm em uma sequência, precisamos esperar para ver se a resposta na recuperação será positiva. Se não for, teremos que fazer mudanças não por querer, por poupar jogador, mas simplesmente porque talvez eles não consigam ter um ótimo rendimento”, explicou.

Quem entrará no lugar do suspenso Gregore?

“Eu vou avaliar ainda, ver o que pode ser a melhor opção. São três ótimos jogadores (Flávio, Nilton e Edson), cada um com característica um pouco diferente. Vou avaliar ainda para tomar a decisão. Não temos tempo para treinar, montar a equipe, fazer testes. vou mais em cima daquilo que acho que possa encaixar melhor com nossa forma de jogar”.

Chegada de reforço para o ataque:

“O Clayton é um jogador de muita qualidade, teve um momento fantástico no Figueirense. Depois desse momento teve problemas em termos físicos. Está voltando. Está muito bem no aspecto físico, de recuperação, força, resistência. Está vivendo um momento muito bom. Jogador extremamente qualificado. Certeza que pode nos ajudar muito. Não só nessa temporada, mas quem sabe na próxima temporada também. Vai agregar muito a nossa equipe, com certeza”.

Sem prioridades:

“Difícil falar se dá prioridade ou não. A gente prioriza o momento. A gente já teve oportunidade de tirar um jogador do Brasileiro porque ele não ia dar conta de jogar em alto nível. O que acontece é que quando o jogador vem de sequência muito grande de jogos, chega a um determinado momento que não consegue recuperar. Já entra como se estivesse com 30 minutos de primeiro tempo, em termos de desgaste. Quando vai entrar assim, melhor colocar um jogador com tanque cheio do que insistir com um jogador com desgaste. Insistindo, ele não vai dar a resposta técnica que poderia dar. Você acha que não, que o jogador é importante, mas ele não será importante em função desse desgaste. A nossa prioridade são todas as competições. Claro que o Brasileiro é extremamente importante, até pela situação do Bahia, onde o Baia se encontra nessa classificação. Se estivéssemos em outro momento, poderíamos priorizar um confronto. Mas não será possível. Vamos ter que levara s três competições com o melhor que tivermos para cada partida”.

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