Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Principal revelação do Bahia em 2018, o meia Ramires assumiu a titularidade mesmo em poucas semanas como atleta profissional. Já considerado como fundamental para a transição ofensiva da equipe, o meia desbancou o experiente Vinícius, artilheiro do time no ano.
Na partida do último sábado (13), contra o Paraná, Ramires permaneceu em campo durante a entrada de Vinícius no segundo tempo. E foi a presença do camisa 29 que garantiu os três pontos para o Bahia, com dois gols no final do jogo.
Com dois meias em evidência, o técnico Enderson Moreira trabalha com a possibilidade de utilizar os dois atletas juntos contra o Botafogo. Em entrevista coletiva nesta quinta (18), no Fazendão, o treinador tricolor avaliou as características de cada um e como poderia utilizá-los no time.
“Aconteceu agora contra o Paraná, eles jogaram juntos. São jogadores que podem jogar na mesma faixa. O Ramires tem capacidade de fazer outras funções, mais que o Vinícius. O Vinícius é um meia clássico, armador, com poder ótimo de finalização, leitura de jogadas. Ramires é um meia mais trabalhador, de ter dinâmica de jogo diferente, que pode jogar como volante, assim como o Vinícius. Mas não é a característica dele. O Ramires, sim, tem essa possibilidade. E o Ramires também pode jogar pelo lado. Ramires, a gente pode ‘brincar’ um pouco mais com ele. O Vinícius a gente sabe que é uma posição mais definida”, explicou o técnico.
Para a viagem ao Rio de Janeiro, Enderson conta com os retornos de Nino e Jackson, que cumpriram suspensão na última rodada. Em contrapartida, vai seguir sem poder contar com Éverson, Tiago e Elton, lesionados. Independentemente de quem tenha à disposição, ele garante estar satisfeito com as opções de seu elenco.
“A gente sempre acreditou no grupo. Tem atleta que tem gente que nem conhecia há pouco tempo. Estamos usando muito esse elenco. Não dá para lamentar ausência, nem falar que está completo. Temos jogadores no departamento médico. A gente gosta de ter todo mundo à disposição, mas sempre temos uma equipe forte para poder nos representar”, afirma.
Vai poupar jogadores contra o Botafogo pensando na Sul-americana?
“Quando o jogador não apresenta as condições ideais para poder ir para a campo, a gente tem sempre tirado. Não é poupar. Poupar é quando está apto a participar e você não utiliza. Não utilizamos jogador que não está apto para iniciar partida. Aí a conversa é de que esse jogador por jogar 30 minutos, 40 minutos. Não posso começar partida com jogador programado para sair. O jogo pode te levar para outro caminho. Tem que iniciar partida com jogadores programados para jogar 90 minutos. Eles podem não conseguir, mas não podemos ter “senão”. A minha preocupação é colocar os atletas que estejam preparados para suportar os 90 minutos. A gente sempre tenta ir com a equipe o mais forte possível. E vai ser assim até o fim. Nós respeitamos muito as duas competições. Temos semanas abertas agora, com tempo de recuperar todo mundo. Nas próximas, a gente não vai ter isso, manter todos os atletas jogando todas as partidas. Um ou outro atleta pode não se recuperar de um jogo para o outro”.
Botafogo e Bahia se enfrentarão às 16h deste sábado (20), no estádio Nilton Santos.
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