Fonte: Felipe Oliveira / EC Bahia
Pela nona e última rodada da primeira fase, o Bahia visitou o Jequié e conquistou uma goleada por 5 a 0. O placar garante a equipe tricolor na semifinal e eleva o grau de confiança da diretoria em seu treinador.
Após a partida vencida no estádio Waldomiro Borges, o técnico Enderson Moreira avaliou o desempenho de seus jogadores, mas também agradeceu o voto de confiança dado pela diretoria tricolor apesar dos resultados anteriores.
“Acho que é um voto de confiança que a gente não está acostumado no futebol. Já trabalhei em vários clubes, já passei por várias situações. Depois de um resultado daquele, uma frustração, é muito difícil ter uma permanência no futebol brasileiro, porque a pressão externa é muito grande. Eles pensam de uma forma um pouco diferente. Têm avaliação constante do nosso trabalho, perceberam que não há nenhum tipo de divisão no grupo. Eles deram esse voto de confiança. Espero que eu possa corresponder”, falou o técnico, antes de falar sobre o jogo.
Sobre a partida disputada em Jequié, Enderson destacou o espírito de luta do time mesmo vivendo uma situação adversa na competição.
“Enquanto há jogo, há sempre esperança, ninguém jogou a toalha. A gente sabia que não dependia apenas da gente, mas dependia de a gente fazer um bom jogo hoje. Nosso compromisso sempre foi de fazer o melhor que a gente podia fazer. Que bom que a gente conseguiu essa classificação”, disse.
Confiança nos atletas
“A confiança, o que tenho passado para os atletas, é para que joguem sem medo de errar. A gente está entrando em algumas partidas muito pressionado com aquela coisa de ter que acertar tudo. O futebol é feito de erro, é natural. Os jogadores começaram a criar uma tensão. Não está tudo certo quando a gente ganha, nem está tudo errado quando a gente perde. A gente tem avaliações constantes. A gente precisa reconquistar o nosso torcedor. Por mais que as pessoas possam ter alguma dúvida, eu falo: acreditem. É um grupo em que não tem faltado vontade, competitividade, é um grupo que às vezes erra, peca, mas não por falta de interesse ou comprometimento”.
Apoio dentro do clube
“O que a gente sabe é que, depois daquela derrota contra o Sergipe, 99,9% das pessoas que estão envolvidas com o futebol já davam como certa a nossa demissão, mas a gente trabalha com o presidente, com o Vitor (Ferraz, vice-presidente), com Diego (Cerri, diretor de futebol). Pessoas que estão avaliando o nosso trabalho, não só o resultado. Nem sempre tudo acontece de forma positiva. Temos responsabilidade, não é culpa minha ou dos atletas”.
O Bahia recebe o Atlético de Alagoinhas na quarta-feira (20), pela partida de ida da semifinal do Estadual.
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