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Notícia | Entrevista

Publicada em 12 de setembro de 2022 às 22h58

Enderson explica mudanças no ataque e avalia desempenho do time

Técnico diz que 'não tinha outra escolha' a não ser mudar as peças do ataque

Victor de Freitas

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Fonte: Divulgação / EC Bahia

O Bahia perdeu por 1 a 0 para o Sport, nesta segunda-feira (12), e a escalação inicial tricolor foi um dos motivos que mais geraram questionamentos.

Em entrevista coletiva pós-jogo, o técnico Enderson Moreira foi perguntado, pelo repórter Marinho Júnior, sobre a escolha de ter trocado os três atacantes que atuaram contra o Criciúma de uma vez só.

Segundo o treinador tricolor, as substituições se deram devido ao desgaste do jogo em Criciúma.

“A gente fez, na verdade, uma escolha em cima do desgaste que se teve. Jogamos em Criciúma, às vezes ninguém sabe o quão desgastante é sair de lá, enfrentar o que nós enfrentamos, pegar quase três horas de ônibus (para chegar no aeroporto). Chega a um ponto que não tínhamos outra escolha, precisávamos fazer mudanças”.

Sobre o rendimento do time na partida, Enderson declarou ter ficado satisfeito com o desempenho da equipe nos 45 minutos iniciais. Em sua visão, o Bahia poderia ter aberto o placar – mesmo sem ter sequer acertado um chute a gol.

Acho que a gente faz um primeiro tempo dentro daquilo que a gente queria também. Criamos oportunidades, poderíamos ter feito 1 a 0. Então, não tem que lamentar. A gente não pode ficar falando de ‘por que essa escalação ou por que aquela’. A gente trabalha no dia-a-dia do atleta e precisa fazer escolhas. Era muito provável que se eu não tivesse feito substituições e perdido, alguém perguntar por que eu não fiz mudanças, com um time mais fresco. Acho que os jogadores cumprem bem essa função”.

Na posição de centroavante, Enderson optou por dar a titularidade a Rodallega e não a Ytalo, que é quem vem atuando como reserva imediato da posição.

“O Ytalo que era uma possibilidade ainda precisa de um período de trabalho. Tem ido para jogos, jogando pouco, e iniciar com ele seria complicado”.

“Tanto Davó, quanto Jacaré e Ricardo, são jogadores com muito desgaste. O rendimento no último jogo já não foi o que nós queríamos. A gente teve que fazer (mudanças”.

Para Enderson, essa era a melhor formação possível para este jogo.

“Dentro da situação, era a melhor formação, sem contar que não teve tempo para treinar. Zero, não tem tempo para treinar, só recuperar os atletas. A gente tentou essa opção. Tivemos momentos bons, momentos não tão bons assim. Mas é claro que dói muito para a gente essa derrota. É um clássico, um adversário que a gente tem essa rivalidade. Era muito importante a gente não perder, mas sim ganhar e vencer”.

Próximo jogo em casa

“Agora é preparar nesses dias que temos pela frente para enfrentar o Operário, contando com o nosso torcedor. Eu sei que nosso torcedor está ansioso para que aconteça (o acesso) rapidamente, mas o campeonato está se mostrando que vai ser difícil na reta final. Tem muito time que está começando a vencer, confronto estão acontecendo. Agora é que a gente possa recuperar bem e preparar para contra o Operário”.

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